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Itaipu define a tarifa de serviço de eletricidade para o exercício de 2022

Decisão foi anunciada nesta terça-feira (9), após as reuniões da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração da binacional.

Publicado em 09/08/2022 às 14:48

(Foto: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional)

(Foto: Rafael Kondlatsch/Itaipu Binacional)

Diretores-gerais de Itaipu Manuel Cáceres Cardozo (Paraguai) e Anatalicio Risden Junior (Brasil). (Foto: Rafael Kondlatsch/Itaipu Binacional)

Autoridades da Itaipu Binacional anunciaram, nesta terça-feira (9), a definição das bases orçamentárias correspondentes ao exercício de 2022 e, em consequência, a tarifa para prestação do serviço de eletricidade às entidades compradoras Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar) e Administração Nacional de Eletricidade (Ande), do Paraguai. 

Congelada desde 2009, a tarifa foi reduzida em 8,2%. O Brasil defendia um valor de 18,97 US$/kW; a posição do Paraguai era de manter os 22,60 US$/kW, ampliando o valor disponível para as despesas de exploração. O colegiado brasileiro e paraguaio chegou a um consenso ao estabelecer o Custo Unitário dos Serviços de Eletricidade (Cuse) para o ano de 2022 em 20,75 US$/kW, alcançando um valor intermediário com respeito às propostas pleiteadas inicialmente por ambas as margens da binacional. 

É a primeira redução da tarifa de Itaipu após 13 anos, permitindo a redução da conta de luz do consumidor da energia gerada pela usina. Os ingressos adicionais estimados serão utilizados para a manutenção da tarifa de repasse de Itaipu nos moldes da aprovada provisoriamente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em dezembro de 2021, que considerou o valor de 18,97 US$/kW para o Cuse, não havendo, portanto, impacto para o consumidor final.

Esse consenso foi alcançado após um processo de análise das propostas de orçamento para este ano nas esferas da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração, no âmbito da cooperação e do diálogo permanente que regem a relação entre os dois países proprietários do empreendimento hidrelétrico.

A operação e os projetos estratégicos da empresa, como a atualização tecnológica da usina, a Ponte da Integração Brasil-Paraguai e a revitalização do sistema de Corrente Contínua de Alta Tensão (HVDC), entre vários outros, estão com os recursos preservados para a sua execução.

Dessa forma, mais uma vez, Paraguai e Brasil ratificam o compromisso de um diálogo aberto e permanente, apostando sempre no melhor aproveitamento do recurso energético fornecido pela Itaipu Binacional.

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