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Operação Lesa Pátria

Guarda Municipal de Foz é preso em Operação da Polícia Federal nesta sexta, 17

A Operação tem como objetivo identificar pessoas que participaram, financiaram, omitiram-se ou fomentaram os atos golpistas ocorridos no dia 08 de janeiro.

Publicado em 17/03/2023 às 15:17
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(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O Guarda Municipal (GM) de Foz do Iguaçu, Joelson Sebastião Freitas, foi preso pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira, 17, em mais uma fase da Operação Lesa Pátria. A Operação tem como objetivo identificar pessoas que participaram, financiaram, omitiram-se ou fomentaram os atos golpistas ocorridos no dia 08 de janeiro em Brasília.

Joelson, que se identifica nas redes sociais como Joelson Bolsolavista, é apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro e foi candidato a deputado em 2022. O GM publicou vídeos e fotos durante os atos ocorridos no início do ano na Capital Federal.

Nas imagens postadas na internet, Joelson aparece em um acampamento montado por apoiadores do ex-presidente próximo ao exército. Além disso, em outro momento o Guarda Municipal mostra um grupo de extremistas descendo pela rampa do Palácio do Planalto.


Para o Portal da Cidade, o advogado do Guarda Municipal, Lougan Cardoso, disse que a defesa repudia as imputações feitas ao GM. Ele salienta que as acusações são genéricas além de argumentar que a prisão preventiva é desnecessária. Cardoso pontua que Joelson tem histórico ilibado como servidor público há mais de 28 anos. 

Confira a nota na íntegra:

A defesa de Joelson Sebastião Freitas repudia as imputações feitas e defende sua inocência.

As acusações são extremamente genéricas e não satisfazem os requisitos mínimos para responsabilidade penal, além disso, a prisão preventiva é desnecessária e não guarda contemporaneidade, tampouco é fundamentada da forma satisfatória e ignora a primariedade e bons antecedentes de Joelson, seu histórico ilibado enquanto servidor público há mais de 28 anos. E a sua inocência será comprovada.

Operação Lesa Pátria

A oitava fase da Operação Lesa Pátria, investiga a invasão do Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal por indivíduos que promoveram violência e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos daquelas instituições.

Policiais federais cumpriram 46 mandados de busca e apreensão e 32 mandados de prisão preventiva nos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Sul, São Paulo e no Distrito Federal. Em Foz do Iguaçu, um Guarda Municipal foi preso na operação.

Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.


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