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Audiências

Justiça adia depoimento de homem acusado de assassinar GM em Foz do Iguaçu

A defesa do policial penal federal Jorge Guaranho pediu adiamento para o dia 28 de setembro, até que um laudo considerado importante seja anexado.

Publicado em 16/09/2022 às 14:47

(Foto: Reprodução/Facebook)

O policial penal federal Jorge Guaranho, acusado de matar o guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, vai prestar depoimento no próximo dia 28 de setembro, através de vídeo-conferência.

A Justiça aceitou um pedido de adiamento do depoimento, após a defesa de Guaranho alegar que falta anexar no processo um "laudo fundamental" na cena do crime, que indicaria a posição de cada pessoa no local da festa de aniversário de Marcelo Arruda, na noite de 9 de julho deste ano.

O pedido da defesa foi feito durante audiências de instrução do caso que ocorreram na quarta (14) e quinta-feira (15).

Réu por homicídio duplamente qualificado, Guaranho está preso no Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Por isso o seu depoimento será feito de maneira remota.

O crime aconteceu em 9 de julho. Marcelo Arruda foi baleado na própria festa de aniversário, que tinha como tema o PT e o ex-presidente Lula. Ao ser atingido por Guaranho, o petista revidou e baleou o policial. Arruda chegou a ser levado ao hospital, mas morreu em 10 de julho.

Um dos laudos apontou que Guaranho teria chegado ao local da festa escutando em volume alto no carro uma música com referência ao Presidente Jair Bolsonaro (PL). A conclusão da Polícia Civil e do Ministério Público é de que a intenção seria a de provocar os convidados da festa, já que Guaranho apoia o atual presidente e teve conhecimento da festa após ver imagens das câmeras de segurança do salão de festa, mostradas em churrasco na Assemib por um dos sócios e diretores da Aresf, local onde ocorreu a comemoração.

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