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Controle Brasil

Operação impede entrada irregular de cigarros, bebidas e produtos agrícolas

A ação integrada do Ministério da Justiça e Segurança Pública gerou um prejuízo de quase R$ 1 bilhão ao crime.

Publicado em 01/09/2022 às 09:34
Atualizado em

(Foto: Divulgação/DNIT)

Nesta quinta-feira (1°), policiais e auditores fiscais estão atuando na Ponte Internacional da Amizade, em Foz do Iguaçu, para impedir a entrada irregular de cigarros, bebidas e insumos agrícolas na fronteira do país. A iniciativa faz parte do último dia da Controle Brasil, operação que conta com a atuação de instituições federais e estaduais em oito estados.

As ações foram executadas de forma integrada pela Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) eReceita Federal (RFB), além das Polícias Militares e Polícias Civis de regiões de fronteira, sob a coordenação da Secretaria de Operações Integradas (Seopi), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Para o secretário de Operações Integradas, Alfredo Carrijo, o sucesso da operação é decorrente da união de esforços de órgãos com atribuições distintas, mas que se complementam.

A Controle Brasil focou em ações ostensivas, por meio de fiscalizações, bloqueio de estradas, abordagens e, também, trabalhos de inteligência para identificar e descapitalizar toda a cadeia criminosa.

Resultados

O trabalho integrado de 3,5 mil profissionais, desde 1º de junho deste ano, resultou na prisão de 2.842 criminosos, mais de R$ 972 milhões de prejuízo ao crime com a apreensão de 26,2 milhões de maços cigarros; 366,7 mil unidades de cigarro eletrônico; 243,6 mil garrafas (bebidas); 176,8 toneladas de agrotóxicos; 1.262 veículos; 296 armas; 2 aeronaves e R$ 3 milhões de reais em espécie. Durante os três meses de trabalho, foram cumpridos mais de 250 mandados de busca e apreensão contra quadrilhas que atuam no comércio ilegal de bebidas, cigarros e agrotóxicos.

A operação aconteceu em estados identificados como rota de fronteira para a entrada de produtos ilegais: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e também nas principais rotas de distribuição de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. 

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