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óleo de cannabis

Operação mira esquema de venda ilegal de óleo de maconha que entrava por Foz

Os criminosos adquiriam o óleo de cannabis de fornecedores dos Estados Unidos e entrava no Brasil, por Foz do Iguaçu, vinda do Paraguai.

Publicado em 24/04/2024 às 15:00
Atualizado em

(Foto: Divulgação/Polícia Civil do DF)

Uma operação conjunta das Polícias Civis do Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (24), desmanchou uma rede criminosa internacional de tráfico de drogas e de lavagem de dinheiro.

De acordo com a Polícia Civil do DF, o esquema contava com a participação de influenciadores digitais na venda de óleo de maconha para uso em cigarros eletrônicos, os vapes. E os produtos eram vendidos por meio de sites na internet, de perfis em redes sociais e no Whatsapp.

Na operação foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão.

Até o início da tarde desta quarta, sete pessoas foram presas: três no DF, três em São Paulo e uma outra no Rio de Janeiro. Dois suspeitos do interior de São Paulo, que seriam os líderes do esquema, estão foragidos.

O delegado Rogério Rezende, coordenador de Repressão às Drogas da Polícia Civil do Distrito Federal, fala que a organização teve lucro milionário de cerca de R$ 2 milhões por mês.

Segundo a Polícia, os criminosos adquiriam o óleo de cannabis de fornecedores dos Estados Unidos.

A droga era envasada em potes de cera de depilação e entrava no Brasil, por Foz do Iguaçu, vinda do Paraguai.

Depois, era enviada para a cidade de São Paulo.

Lá, óleo de cannabis e aromatizantes eram misturados a solventes.

Então, a droga era colocada em refis de cigarros eletrônicos para depois ser vendida e enviada pelos Correios.

O delegado Rogério Rezende destaca o papel das influenciadoras presas no DF. Uma delas tinha 40 mil seguidores.

O grupo, segundo a Polícia, fazia uso de laranjas e de empresas fantasmas.

Havia ainda um braço tecnológico no Rio de Janeiro, que seria responsável por criar as páginas na internet e as contas bancárias falsas, com o uso de deepfake, reconhecimento facial.

 

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