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Foz do Iguaçu tem o segundo caso confirmado de Monkeypox, a varíola dos macacos

Paciente é do sexo masculino e está em bom estado de saúde; caso é considerado importado e está sendo monitorado.

Publicado em 31/08/2022 às 13:38

(Foto: Ilustrativa/FreePik)

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou o segundo caso de Monkeypox (doença popularmente conhecida como Varíola dos Macacos) em Foz do Iguaçu.

O paciente é do sexo masculino, com idade entre 30 a 39 anos. Ele cumpriu o isolamento domiciliar e está em bom estado de saúde. O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) da Secretaria de Saúde acompanhou o caso, classificado como importado, uma vez que tem histórico de viagem dias antes do início dos sintomas. 

O diagnóstico foi feito no Instituto Adolfo Lutz - credenciado como Laboratório Nacional em Saúde Pública e Laboratório de Referência Macrorregional pelo Ministério da Saúde. Outros sete casos suspeitos estão atualmente em investigação no município. 

O CIEVS Fronteira Foz do Iguaçu ressalta a necessidade de reforçar os cuidados em relação à Monkeypox, doença viral cuja transmissão ocorre entre humanos, por meio do contato direto pessoa a pessoa (pele, secreções) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias.

Os sintomas podem durar entre 2 a 4 semanas, e incluem erupção cutânea, febre, calafrios, exaustão, cefaleia, adenomegalia (ínguas), dores musculares, dores nas costas, dor retal, sangramento retal e edema peniano. A pessoa infectada só deixa de transmitir o vírus quando as crostas desaparecem da pele.

Em caso de sintomas, procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima para exames, orientações e acompanhamento. Casos que preenchem a definição de suspeito devem ser notificados imediatamente ao CIEVS Fronteira Foz do Iguaçu pelo (45) 2105-8181|8197 ou e-mail cievsfoz@gmail.com.

A principal forma de proteção contra a Monkeypox é a prevenção. Entre as orientações, estão lavar regularmente as mãos com água e sabão ou utilizar álcool em gel; uso de máscara de proteção; evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. 

As pessoas com suspeita ou com casos confirmados devem cumprir isolamento imediato, não compartilhar objetos e material de uso pessoal, tais como toalhas, roupas, lençóis, escovas de dente, talheres, até o término do período de transmissão.

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