Começou nesta segunda-feira (15) e segue até o dia 26 de abril, a segunda etapa do levantamento populacional de cães de ruas e seu impacto em zoonoses na saúde pública da cidade.
O trabalho é realizado por equipes do Centro de Controle de Zoonoses e tem como meta fazer uma estimativa do número de animais que vivem nas cinco regiões da cidade, além de levantar dados científicos, como a incidência e a prevalência de doenças, como a Leishmaniose Visceral Canina e outras zoonoses.
A primeira etapa aconteceu em outubro de 2018, quando foram capturados 351 cachorros e coletadas amostras. Os cães receberam coleiras com numeração, vacina antirrábica, foram desvermifugados e tiveram amostras de sangue e fezes coletadas, e depois soltos. Para esta etapa a expectativa é de atingir 400 cães.
“Nesta segunda fase, vamos continuar o trabalho para identificação desses cães que vivem nas ruas e conhecer mais sobre essa população canina”, explicou o chefe do CCZ, Carlos Santi. O levantamento, segundo ele, ainda auxiliará no controle de dados científicos e para a elaboração futura de políticas públicas voltadas à preservação da saúde humana e ao bem-estar animal.
A última etapa acontece em outubro deste ano, quando a campanha ganha continuidade. “Na primeira fase, um dado relevante encontrado foi de que 60% dos cães capturados nas ruas possuíam donos, nãos sendo po tanto cães de rua”.
Em 2014, o CCZ realizou um censo populacional de cães e gatos domiciliados com base no número de animais vacinados contra a raiva, um total de 54.980. Um levantamento com animais de rua, segundo Carlos Santi, é uma ação inédita no município.