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Cidadãos começam a perceber as mudanças da Vila A no primeiro bairro inteligente

Implantação das tecnologias que compõem a primeira fase do projeto deve ser concluída na próxima semana.

Publicado em 04/12/2020 às 23:42

(Foto: Kiko Sierich / PTI)

(Foto: Kiko Sierich / PTI)

(Foto: Kiko Sierich / PTI)

Quem passa pela Vila A já percebe que o bairro passa por mudanças, mas talvez não saiba ainda que vai se tornar referência para todo o Brasil. Em um ponto do bairro, há obras para receber semáforos inteligentes. Em outro, para a troca dos pontos de ônibus, que passarão a ter informações sobre o itinerário. Há ainda uma série de outras adaptações para receber as tecnologias que o tornarão o primeiro bairro público inteligente do país. 

A previsão é que a instalação das soluções que integram a primeira entrega do projeto seja concluída ainda em dezembro deste ano. A iniciativa é promovida pelo Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR) e Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, em parceria com a Itaipu Binacional, Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu e Companhia Paranaense de Energia (Copel).

A implantação desta primeira fase, que envolve semáforos e pontos de ônibus inteligentes, câmeras de monitoramento de placas, luminárias inteligentes com reconhecimento facial e o Centro de Controle e Operações (CCO), onde as tecnologias serão monitoradas, iniciou no final de setembro.

Já foram retirados os quatro pontos de ônibus antigos, que serão substituídos por inteligentes e terão um painel com os horários do transporte coletivo e carregamento de celular. Estão sendo instaladas as estruturas metálicas dos novos equipamentos, com previsão de término para o final desta semana.

Já os semáforos inteligentes, nos quatro principais cruzamentos do bairro, tiveram toda a parte de infraestrutura preparada, e a instalação dos equipamentos acontece na próxima semana. Os semáforos inteligentes possuem Inteligência Artificial, que permite a otimização do tempo de passagem conforme o fluxo nas vias do bairro e a detecção, por exemplo, de ambulâncias, garantindo maior agilidade no atendimento das vítimas. Também serão instalados semáforos para pedestres.

Os postes e caixas de inteligência da iluminação inteligente estão prontos e, a partir da próxima semana, as luminárias e câmeras de reconhecimento facial começam a ser implementadas. O Centro de Controle e Operações, que vai funcionar na Concha Acústica do Gramadão, está com quase tudo finalizado para iniciar o monitoramento de todas essas soluções, que têm o objetivo de proporcionar melhorias na rotina e, por consequência, na qualidade de vida não apenas dos moradores da Vila A, como de toda a cidade.

“Além de aumentar a qualidade de vida dos cidadãos, o Vila A Inteligente pretende trazer a Foz do Iguaçu novas empresas interessadas em validar suas tecnologias. Isso vai permitir a diversificação da economia da cidade e a geração de novos empregos e renda”, destacou o diretor superintendente do Parque Tecnológico, general Eduardo Garrido.

De acordo com Tiago Faierstein, líder do projeto Cidades Inteligentes da ABDI, a partir da entrega da primeira fase do projeto, pretende-se trazer a Foz do Iguaçu gestores de todo o Brasil para conhecer a iniciativa. “Queremos sensibilizá-los em relação à importância da tecnologia para melhorar a qualidade de vida do cidadão. Para isso, traremos caravanas de prefeitos e gestores públicos para que vejam a transformação da Vila A”, salientou.

O secretário de Tecnologia da Informação e coordenador do Vila A Inteligente pela Prefeitura de Foz, Evandro Ferreira, comentou que o trabalho para efetivação desta primeira fase tem sido intenso. “Vejo o avanço exponencial da implantação das tecnologias, com expectativa de que o mais breve possível esteja tudo disponível para os moradores do bairro e a cidade de Foz do Iguaçu”, afirmou.

“Essas tecnologias, que em poucos dias começarão a ser experimentadas por todos aqueles que transitam pela Vila A, são apenas o início da mudança do bairro, que terá uma dinâmica muito mais otimizada na interação com os serviços e espaços públicos. Muito ainda está por vir”, salientou Garrido.

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