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Anexo C

Com aumento, Brasil e Paraguai chegam a acordo por energia excedente de Itaipu

Preço da energia da usina subirá 15,4%, mas governo garante que custo não será repassado ao consumidor brasileiro, pois Itaipu deve aportar o reajuste

Publicado em 07/05/2024 às 15:01
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(Foto: Alexandre Marchetti / Itaipu Binacional)

O Brasil e o Paraguai chegaram a um acordo com a tarifa da Itaipu para os próximos três anos. O governo brasileiro aceitou reajustar o preço pago pela energia excedente da hidrelétrica pertencente ao Paraguai. Com o acordo, o preço sobe dos atuais 16,71/kw para US$ 19,28 até 2026.

O valor ficou abaixo do que pedia o presidente paraguaio Santiago Peña. Na primeira proposta, ele pedia US$ 22,70. Depois, propôs US$ 20,75. O governo brasileiro garante que mesmo aceitando o reajuste, o preço final não deve ser repassado ao consumidor brasileiro.

O aumento será  compensado pela própria Itaipu, numa espécie de cashback. O valor extra que será recebido pela parte da margem brasileira será revertido para a conta de modicidade tarifária, abatendo nas contas de luz. As informações são do Poder360.

Além disso, de acordo com a CNN, a partir de 2027, a tarifa de Itaipu ficará entre US$ 10 (R$ 50,54) e US$ 12 (R$ 60,65) por kilowatt (kW), remunerando apenas os custos de operação e manutenção (O&M) da usina. Esse valor é 30% em relação ao preço atual da energia gerada pela hidrelétrica e praticamente metade do valor praticado até 2021.

Ainda de acordo com a CNN, o efeito deverá ser sentido pelos consumidores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste – que recebem, por meio de suas distribuidoras, a eletricidade de Itaipu. O novo acordo não se resume à questão tarifária. Também a partir de 2027, o Paraguai poderá vender sua parte da energia de Itaipu ao mercado livre no Brasil, que negocia seus contratos sem amarras de preço e de prazo, conforme a oferta e a demanda de eletricidade.as

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