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Inadimplência

Defesa de ex-policial penal que matou Marcelo Arruda deixa o caso

Faltando poucos dias para o júri popular, advogado alegou inadimplência de Guaranho para abandonar a defesa.

Publicado em 23/03/2024 às 10:54
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(Foto: Reprodução)

Faltando menos de 15 dias para ser julgado pela morte do Guarda Municipal Marcelo Arruda, a defesa do ex-policial penal Jorge Guaranho deixou o caso. De acordo com a Defesa, a renúncia foi motivada por falta de pagamento. O júri popular de Guaranho está previsto para o próximo 4 de abril.

“A renúncia juntada pelos advogados foi motivada pelo inadimplemento contratual”, descatou o escritório Dalledone e Advogados Associados, em nota enviada a imprensa. “Ressaltamos que a renúncia não está relacionada ao mérito do caso em si, mas sim a questões contratuais específicas”, completou.

A Justiça deu o prazo de cinco dias para o ex-policial apresentar um novo defensor. "Intime-se o réu para que, querendo, constitua novo defensor no prazo de cinco dias, considerando a proximidade da data designada para a sessão de julgamento", diz trecho da decisão.

"Em caso de inércia do apenado ou, havendo informações acerca de eventual impossibilidade de constituir advogado, voltem os autos conclusos para nomeação de defensor dativo", concluiu Hugo Michelini Júnior, juiz do TJ-PR. 

Guaranho foi demitido na última terça-feira (19) pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. A pena de demissão do policial se deu no âmbito de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado para apurar a atuação do agente. Ele era servidor da penitenciária federal de Catanduvas.

Ele foi demitido pelas seguintes infrações disciplinares:

- uso de recurso material da repartição em atividade particular;

- prática de ato de improbidade administrativa;

- e incontinência pública.

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