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Diminui inadimplência no comércio de Foz do Iguaçu

Levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) revela queda do índice médio anual.

Publicado em 17/01/2018 às 22:41

(Foto: Kiko Seirich)

Diminui a inadimplência do comércio iguaçuense. É o que revela levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu (ACIFI), com base nos dados de 2015, 2016 e 2017.

Em 2015, a média do percentual de inadimplência do comércio iguaçuense foi 9,18%, em 2016 de 6,92%, e em 2017 foi de 5,94%, confirmando as expectativas de tendência de melhora do índice anunciadas no início do ano passado.

Apesar da inadimplência em 2017 ser menor do que os de 2015 e 2016, o índice ainda não pode ser considerado baixo, dado que em geral as empresas buscam projetar em seus orçamentos, em média, um percentual máximo de inadimplência entre 3% e 4%.

Para o diretor de Prestação de Serviços da ACIFI, James Bortolini, apenas com uma efetiva utilização das ferramentas de proteção ao crédito será possível garantir que o empresariado iguaçuense consiga conter o aumento da inadimplência e manter a tendência de redução para 2018.

“Quanto aos consumidores, a recomendação é a realização de um bom planejamento financeiro para ao ano, com controle do orçamento doméstico e do endividamento pessoal, para evitar a aquisição de dívidas e compromissos financeiros que extrapolem a capacidade de pagamento”, explica.

Cenário 2018 – A expectativa é de que a trajetória de redução da inadimplência persista em 2018. As recentes melhoras nos índices econômicos do País, como a queda da inflação (IPCA), da taxa de juros (SELIC) e do endividamento médio das famílias brasileiras, projetam uma tendência de aquecimento dos principais segmentos de mercado.

Contudo, cabe lembrar que apesar do relativo otimismo que começa a tomar conta do cenário econômico, 2018 será um ano de eleições federais e estaduais, o que traz a preocupação com períodos de oscilação dos mercados.

Por isso, mesmo que a inadimplência esteja em tendência de queda nos últimos dois anos, a possível instabilidade e volatilidade que o mercado brasileiro deverá enfrentar em 2018 poderão trazer surpresas em relação à inadimplência do comércio.

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