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Inclusão Social

Dispositivo sonoro dos semáforos inteligentes auxilia deficientes visuais

Eles emitem um som superior aos ruídos do ambiente para que o deficiente visual consiga entender que próximo dali existe uma faixa de pedestre.

Publicado em 26/01/2021 às 06:43

(Foto: Kiko Sierich / PTI)

A proposta é simples: ajudar deficientes visuais a se localizarem ao atravessar a rua. Os dispositivos sonoros existem em Foz do Iguaçu há poucas semanas, quando os semáforos inteligentes foram instalados na Vila A. E tem o objetivo de melhorar a segurança, além de contribuir com a inclusão social de portadores de necessidades especiais.

Os equipamentos foram instalados nas Avenidas Paraná com a Araucária, Paraná com a Sasdelli, Sasdelli e Andradina e nas Avenidas Sasdelli com a Garibaldi. Eles emitem um som superior aos ruídos do ambiente para que o deficiente visual, por exemplo, consiga entender que próximo dali existe uma faixa de pedestre.

Um botão instalado em cada equipamento possibilita que o pedestre solicite a sua travessia com mais segurança. Ou seja, apertando ao botão por três segundos, o sistema semafórico entende que um pedestre está aguardando para atravessar a via. Nesse tempo, os semáforos fazem a leitura dos carros que passam pelo sinal e assim que aquele sinal fechar, a passagem para o pedestre é liberada.

Os equipamentos têm laudo de verificação e seguem uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) - Resolução Nº 704 de 10/10/2017.  Essa resolução determina que o sinal sonoro deve ter intensidade de 10 dBA acima do ruído momentâneo mensurado no local pela própria botoeira, obedecendo aos limites máximos de emissão sonora conforme legislação vigente.

O som cessa entre as 23h e 5h45, quando os semáforos ficam em modo amarelo piscante.

Para o General Eduardo Garrido, diretor-superintendente do Parque Tecnológico Itaipu, o sinal sonoro é uma proposta inclusiva. “O objetivo do PTI, ao instalar essa tecnologia, é promover a acessibilidade e inclusão aos deficientes visuais. Para a instalação dos equipamentos, levamos em consideração a legislação e a intensidade do fluxo de veículos,” frisou.

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