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Erro Grosseiro

Funerária troca de corpos no Hospital Municipal e Polícia Civil investiga o caso

Corpo de mulher de 61 anos foi levado por engano e enterrado no Cemitério do Jardim São Paulo, onde deveria ser o enterro de um homem de 78 anos.

Publicado em 18/09/2020 às 07:37
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(Foto: Ilustrativa)

Os familiares de Maria Rosa de Carvalho, 61 anos, não puderam se despedir de maneira digna dela. Um erro no Hospital Municipal de Foz do Iguaçu ocasionou na troca de corpos, do necrotério da unidade. O corpo da mulher foi enterrado no Cemitério do Jardim São Paulo, onde deveria ter sido enterrado o de um homem de 78 anos.

Segundo a família, Maria Rosa faleceu na noite de quarta-feira (16), e a confusão ocorreu na manhã de quinta-feira (17), quando quando a funerária, que é do Paraguai, chegou ao Hospital Municipal Padre Germano Lauck e foi retirar o corpo da senhora. Chegando lá, a surpresa. O funcionário da funerária foi informado de que o corpo já havia sido retirado.

O procurador jurídico do município de Foz do Iguaçu, Osli Machado, disse que foi informado da troca de corpos apenas na noite de quinta-feira e que a Polícia Civil já abriu uma investigação para apurar o caso e identificar o responsável pelo erro.

Ainda segundo Osli Machado, um pedido foi encaminhado nesta sexta-feira (18) à justiça para que o corpo de Maria Rosa de Carvalho seja retirado da cova do Cemitério do Jardim São Paulo e a troca seja desfeita.

A família informou que ela será enterrada em Santa Rita, no Paraguai, a 73 quilômetros de Foz do Iguaçu e onde mora a maioria dos filhos. O local do velório estava até preparado.

Maria Rosa de Carvalho era brasileira e estava internada no Hospital Municipal de Foz desde o domingo (13). O sobrinho disse que ela tinha problemas respiratórios crônicos e havia passado mal o final de semana.

O que diz a funerária que cometeu o erro

A Funerária Nossa Senhora do Rocio, de Foz do Iguaçu, informou que foi chamada para recolher o corpo de um homem no hospital. O funcionário da funerária solicitou o acesso ao necrotério e, no local, havia apenas um corpo que estava sem identificação.

A funerária ressaltou que em momento nenhum o funcionário da empresa foi acompanhado por algum representante do hospital e que fez o sepultamento acreditando que se tratava do corpo correto, respeitando os protocolos necessários nesse momento da pandemia do novo coronavírus.

O Hospital Municipal Padre Germano Lauck lamentou o ocorrido e disse que cumpriu o protocolo de prevenção da Covid-19 no manejo e identificação dos corpos.

Ainda segundo a instituição, a Diretoria Executiva procurou a Polícia Civil para que um inquérito fosse aberto para apurar o caso.

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