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Esperança

Hospital mantido pela Itaipu dá alta à 13ª paciente de covid-19

Depois de 25 dias, Marlene dos Santos retornou para casa. O caso dela é considerado “um verdadeiro milagre”. O atendimento foi totalmente gratuito

Publicado em 03/07/2020 às 02:33

(Foto: Débora Black/Assessoria )

Uma recepção cheia de afetividade. Com a faixa “Bem-vinda Marla, Deus te trouxe de volta. Você é nosso milagre”, a paciente Marlene dos Santos, de 49 anos, foi recebida nesta sexta-feira (3) pela família na porta de entrada do Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), em Foz do Iguaçu, depois de 25 dias internada com covid-19. O milagre citado da faixa não é por acaso. As chances de sobrevivência dela eram consideradas mínimas.

Marlene foi a décima terceira paciente recuperada de covid-19 liberada pelo hospital mantido pela usina de Itaipu. Sob aplausos dos profissionais e familiares, “Marla”, como é chamada pelos mais próximos, seguiu para Santa Helena, sua cidade origem. Ela havia dado entrada no HMCC no dia 9 de junho, transferida com covid-19 de outro hospital de Foz.

Marla foi atendida gratuitamente no hospital de Itaipu, que tem uma ala exclusiva para pacientes graves da doença. Dos 25 dias internada na UTI Covid-19 do HMCC, 15 deles foram com ventilação mecânica. 

Para o diretor superintendente do HMCC, Fernando Cossa, todas as altas hospitalares são motivos de comemorações, mas a de Marlene é mais do que especial. Isso porque a paciente chegou ao centro hospitalar com mais de 98% de probabilidade de não sobreviver. “A equipe multidisciplinar trabalhou com muita perseverança, estudando várias alternativas de tratamento. Todos se desdobraram para recuperar esta paciente e conseguiram. Estamos muito felizes”. 

Reestruturação 

O HMCC recebe pacientes de covid-19 da 9ª Regional de Saúde, assim como da 10ª e 20ª Regionais, como Cascavel, Toledo e Santa Helena. Itaipu investiu mais de R$ 23 milhões no combate à doença. 

O valor inclui a reestruturação do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, com recursos de R$ 15 milhões, um convênio de R$ 4 milhões – em parceria com o governo do Estado, para contratação de bolsistas da área de saúde em todo o território do Paraná –, entre outras medidas. Também foram investidos outros R$ 4 milhões em auxílio eventual para entidades que desenvolvem trabalho humanitário. 

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