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Evitando Poluição

Parque Monjolo ganha novo sistema experimental de captação de resíduos

Estrutura retém o lixo descartado incorretamente que é captado pelo serviço de drenagem, impedindo a poluição do lago.

Publicado em 25/05/2021 às 05:08

(Foto: Divulgação)

Como parte das obras de pavimentação do Jardim Central, em Foz do Iguaçu, a Secretaria Municipal de Obras instalou no Parque Monjolo um novo sistema experimental para a captação de resíduos. A estação retém o lixo que é captado com as águas pelo serviço de drenagem durante as chuvas, evitando que os materiais poluam o lago.  

A estrutura possui dissipadores para conter a pressão da água e cinco telas com tamanhos gradativos para reter todos os tipos de lixo. Mais do que a necessidade de manter um ambiente limpo, o serviço serve também para a educação ambiental dos moradores sobre os riscos do descarte incorreto de resíduos. 

O projeto foi desenvolvido e projetado pelo secretário de Obras, Cezar Furlan, e pelo arquiteto da pasta, Everson Laufer. O design da estação foi escolhido com a intenção de mantê-la aberta e deixar os materiais visíveis, para adquirir também um caráter de conscientização ambiental.

Segundo Furlan, todos os projetos da Secretaria de Obra têm um compromisso com esse olhar sobre as práticas ambientais. "Nossos técnicos estão sempre estudando e buscando inovações com viabilidade de implantação em nossa cidade", aponta.

Para evitar o mau cheiro e outros problemas, a secretaria faz a manutenção constante do equipamento, dando a destinação correta aos descartes com o auxílio da Secretaria de Meio Ambiente. Em pouco mais de um mês de funcionamento, mais de 700 kg já foram recolhidos.

De acordo com Laufer, o objetivo é criar nos moradores a consciência de que, sem o filtro, todo o lixo iria terminar diretamente no lago ou espalhado pela cidade.

“Toda essa quantidade é proveniente do descarte incorreto. O que os moradores veem ali causa um impacto maior por estar acumulado, contudo, não há diferença entre o que está dentro da estação e o que está espalhado pela cidade. É preciso ter esse cuidado”, diz.

Ainda segundo Laufer, o sistema pode ser replicado em outros pontos da cidade, mas em uma escala reduzida, para a conscientização e descarte correto.

“Queremos, em parceria com o Meio Ambiente, ter práticas de educação ambiental, mostrar um balanço recorrente do lixo recolhido e contribuir para que os dados de descarte incorreto sejam cada vez menores”, finaliza.

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