ACIFI emitiu um comunicado sobre nova quarentena decretada em Foz do Iguaçu. De acordo com a nota, a suspensão dos serviços não essenciais agravará ainda mais a crise econômica iguaçuense.
A entidade esclarece que pedirá a revisão do decreto municipal, considerando a realidade local epidemiológica e a infraestrutura hospitalar e econômica.
Leia a íntegra do comunicado:
A ACIFI recebeu com surpresa o anúncio da Prefeitura de Foz do Iguaçu de ratificar as medidas do Governo do Paraná e determinar a suspensão do funcionamento dos serviços “não essenciais” por 14 dias.
A entidade é contrária a mais uma severa quarentena geral na cidade que agravará ainda mais a crise econômica iguaçuense, comprovadamente o município mais afetado do Paraná.
A decisão do prefeito Chico Brasileiro de permitir somente o funcionamento das atividades econômicas consideradas “essenciais”, a partir desta quarta-feira, 1º, certamente aprofundará o caos social no município.
Com o fechamento das atividades, em especial do comércio, pelos próximos 14 dias, registraremos mais demissões e empresas fechadas.
A ACIFI sustenta que, seguindo decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), os municípios e estados brasileiros têm autonomia para definir formas de enfrentamento à covid-19.
Logo, a entidade defenderá a revisão do decreto municipal, sem desrespeitar o Decreto 4.942, de 30 de junho, do Governo do Estado, bem como solicitará uma revisão direta ao Governo do Estado, considerando a realidade local epidemiológica e a infraestrutura hospitalar e econômica.
Ressaltamos que, desde o início da pandemia do novo coronavírus, a Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu tem defendido junto ao poder público e iniciativa privada medidas para garantir o necessário equilíbrio nas ações para proteção à vida dos iguaçuenses, sustentabilidade financeira das empresas e manutenção de empregos de milhares de trabalhadores.