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Escolas e CMEIS de Foz do Iguaçu reforçam ações de combate à dengue

Crianças se transformam em agentes mirins, compartilhando informações com a comunidade.

Publicado em 11/03/2020 às 01:57

(Foto: Divulgação/PMFI)

Palestras sobre dengue e atividades em campo, para todos os alunos da escola, visando conscientizar e mudar atitudes, causando impacto positivo dentro da instituição e em toda comunidade. Assim os alunos da Rede Municipal de Ensino de Foz do Iguaçu integram as ações de combate ao mosquito aedes aegypti.

A ideia de transformar as crianças em agentes multiplicadores mirins veio com a necessidade de manter a escola ou o CMEI (Centro Municipal de Educação Infantil), em locais livre do mosquito. “Todos os anos incluímos os projetos de combate à dengue no planejamento anual das escolas e CMEIS, enfatizando sempre a importância do envolvimento das crianças nesse processo”, explica a secretária de Educação, Maria Justina da Silva.

Na Escola Municipal João da Costa Viana, no bairro Três Lagoas, a coordenadora e auxiliar de direção Janaína Proença lançou o desafio de envolver 1.200 estudantes do 1º ao 5º ano na luta contra a dengue. “Há anos desenvolvemos esse tipo de ação, para envolver não somente alunos, mas toda a comunidade”, comentou.

As ações já iniciaram e envolvem num primeiro momento palestras e vídeos de orientação às crianças. “Cada ano (série) recebe as informações de maneira diferente. O primeiro ano, por filmes lúdicos, e os seguintes com informações diretas”, explica a coordenadora. Os estudantes também serão munidos com informações para o descarte correto do lixo em suas casas.

Na escola Cecília Meireles, no Ouro Verde, os trabalhos incluem informações educativas de combate ao mosquito, adequados a conteúdos das disciplinas. A novidade maior fica por conta de um “check list” enviado aos pais dos alunos. “Fizemos essa lista para que a família possa trabalhar junta no combate ao mosquito”, disse a bibliotecária e coordenadora Caroline Gomes.

A instituição, com 350 alunos, também organiza para a próxima semana um mutirão no entorno da escola, e a integração de todas as crianças, com a criação de cartazes, passeata e visitação de casa em casa para orientação da comunidade.

Pequenos

Além das escolas, os centros municipais de educação infantil também estão integrando o combate ao mosquito. No CMEI Elfrida Keller, na Vila Adriana, os pequenos se tornaram agentes mirins e percorreram as ruas do entorno da unidade orientando os moradores. Com cartazes e até fantasiados de mosquito, eles mobilizaram a comunidade e entenderam a importância da prevenção.

No CMEI Zilda Arns, no Morumbi, o trabalho vem sendo desenvolvido desde 2016 com crianças de 1 a 5 anos. “Apostamos na rodinha de conversa, confecção de cartazes, abordagem em casa, incursões no entorno da escola, entrega de panfletos e até brincadeiras”, explicou a coordenadora pedagógica, Giovana da Silva.

A criatividade também tem contado muito na formação dos agentes mirins. “Como possuímos área verde, deslocamos uma das casinhas do playground e recriamos o ambiente de uma casa, com vasos, e móveis. Tudo daqui da escola mesmo. E fazemos visitas com as turmas, para que conheçam de perto, como podem ajudar em casa”.

Formação

Para trabalhar com os alunos, professores e coordenadores recebem formação e atualização constantes sobre descarte correto do lixo, eliminação de criadouro e higiene. “Eles recebem formação da equipe de educação ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e também com a participação de técnicos do Centro de Controle de Zoonoses e depois aplicam da melhor forma com atividades. As crianças são excelentes multiplicadores, pois cobram dos pais um comportamento correto”, pontuou a secretária de educação.

De acordo com o Centro de Controle de Zoonoses, que faz o monitoramento da presença de larvas do mosquito nas residências, cerca de 70% dos criadouros são encontrados no lixo comum, dentro das residências.

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