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Gleisson recebe o cargo de reitor e apresenta equipe de gestão da Unila

Gleisson é o primeiro reitor eleito da UNILA e estará à frente da instituição no quadriênio 2019-2022.

Publicado em 28/06/2019 às 04:02

(Foto: Divulgação )

A UNILA é uma instituição brasileira que se orgulha de atrair para suas salas e laboratórios estudantes do Brasil e de toda a América Latina, contribuindo para a consolidação do País em uma posição de destaque regional na educação superior. A fala fez parte do discurso do novo reitor da UNILA, Gleisson Alisson Pereira de Brito, que, junto com o vice-reitor, Luis Evélio Garcia Acevedo, recebeu o cargo de seu antecessor, Gustavo Oliveira Vieira, em solenidade realizada nesta quinta-feira (27). Gleisson é o primeiro reitor eleito da UNILA e estará à frente da instituição no quadriênio 2019-2022. A posse foi realizada em Brasília, no dia 19 de junho.

Na solenidade, realizada no auditório da unidade Jardim Universitário, também foram apresentados os novos pró-reitores, secretários e gestores. A cerimônia reuniu autoridades do município e do Estado.

Antes da assinatura do documento de transmissão do cargo, Gustavo Vieira, em seu discurso, falou sobre o momento histórico para a UNILA, com a posse do primeiro reitor eleito. “Gostaria de chamar a atenção para a importância deste momento. Esta é a primeira Reitoria eleita pela comunidade acadêmica da UNILA, uma afirmação muito significativa da autonomia universitária, princípio que estrutura essas instituições e que está registrada na nossa Constituição”, disse Gustavo Vieira.

Ele também fez um relato das ações e resultados de sua gestão, que teve início em junho de 2017. Entre outros pontos, o ex-reitor destacou o crescimento no número de estudantes, com a inclusão de indígenas e refugiados, e o de nacionalidades presentes na Universidade – de 20 para 33 países; o processo que levou às eleições para a Reitoria; as articulações com a comunidade em defesa da Universidade e a realização de audiências públicas, com a participação da comunidade acadêmica, para a discussão de temas que necessitavam de soluções, como a questão da permanência estudantil, orçamento e infraestrutura. "É fundamental, e trabalhamos muito para isso, para melhorar a visão de conjunto de toda a comunidade acadêmica sobre os nossos problemas estruturais. Sem essa compreensão, o enfrentamento desses problemas não se torna possível", analisou.

Ele destacou, também, a importância da identidade da UNILA e sua missão para o desenvolvimento da América Latina. “A UNILA se firma institucionalmente como uma perspectiva de integração com a América Latina. Este é um desenho institucional acertado para a inovação na produção do conhecimento que o século 21 precisa.”

Nova gestão

Em seu discurso, Gleisson Brito fez um panorama dos modelos de universidades para também defender a identidade da UNILA e seu objetivo de integração latino-americana. “A UNILA estabelecerá raízes cada vez mais profundas em Foz do Iguaçu, na Tríplice Fronteira, e se consolidará como patrimônio educativo latino-americano. Esse é o nosso desejo, nossa meta e o caminho que caminharemos juntos”, disse.

Ao apontar os desafios de sua gestão, Gleisson lembrou dos compromissos assumidos no processo eleitoral do ano passado, salientou que a visão de gestão da nova equipe está estruturada numa concepção de excelência acadêmica e administrativa e defendeu a autonomia da Universidade. “Compreendemos a UNILA como uma instituição estratégica para o Brasil, com potencial para contribuir para os desenvolvimentos educacional, científico, econômico e social, tanto no âmbito local, regional, quanto continental. Nós concebemos a nossa universidade como um projeto de Estado, que goza de autonomias administrativa, financeira e patrimonial por determinação constitucional. Uma instituição que precisa estabelecer parcerias sólidas e produtivas com os atores locais e regionais, mas não pode jamais olvidar sua independência como autarquia federal.”

Ele listou algumas das ações que devem ser desenvolvidas com foco nas atividades finalísticas da universidade: ensino, pesquisa e extensão. Entre outros compromissos, ele citou a defesa da independência institucional, a busca da autonomia em infraestrutura, com o primeiro prédio próprio, a consolidação do processo de institucionalização acadêmico-administrativa, a busca de recursos para a universidade. "[Nosso compromisso] é defender interesses institucionais através do enfrentamento estratégico de quaisquer políticas equivocadas que coloquem em risco o ensino superior público de qualidade. Enfim, é fazer uma gestão criativa, proativa e responsável."

Também compuseram a mesa de autoridades, Karl Stoeckl, representando o prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro; Aldo Nelson Bona, superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, representando o governador do Paraná, Carlos Roberto Massa Júnior; os diretores dos Institutos acadêmicos da UNILA: Gerson Ledezma (ILAACH), Luciano Lapas (ILACVN), Jiam Frigo (ILATIT) e Johnny Obando Moran (ILAESP); a decana da UNILA, Laura Amato, representando os docentes; a estudante Luana Vargas Paes Leme, representando os discentes; e o servidor Michael Jackson da Silva Lira, representando os servidores técnico-administrativos.

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