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Mauro Corbellini é o novo diretor técnico executivo da Itaipu

Desde março, a vaga estava desocupada na margem esquerda. A designação vale até 16 de maio de 2022.

Publicado em 28/12/2017 às 21:14

O presidente da República, Michel Temer, nomeou o engenheiro eletricista Mauro Corbellini como diretor técnico executivo da Itaipu Binacional. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União, de quarta-feira, 27. A designação vale até 16 de maio de 2022.

O decreto também leva a assinatura do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. Clique aqui para visualizar a página da nomeação no DOU.

Desde março deste ano, a vaga à frente da Diretoria Técnica Executiva da margem brasileira estava desocupada. Antes de Corbellini, comandou a pasta Airton Dipp.

Corbellini deixa o cargo de coordenador de Mudanças Climáticas da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema) para assumir a Diretoria Técnica Executiva da Itaipu.

A nomeação ocorre ao mesmo tempo em que a usina de Itaipu atinge a quarta melhor marca de sua história. Este ano, mesmo em meio a um cenário hídrico desolador, a Itaipu superou todas as expectativas de geração.

Líder mundial em produção de energia limpa e renovável, a binacional deve fechar 2017 com mais de 96 milhões de megawatts-hora produzidos.  Em 2016, Itaipu teve seu melhor ano e produziu 103,1 milhões de MWh. Nenhuma outra usina gerou tanta energia.

Também em 2017, a usina chegou aos 2,5 bilhões de MWh de energia acumulada, um marco mundial na geração hídrica. A partir de 2018, a binacional deverá dar início ao projeto de atualização de suas unidades geradoras (são 20 no total), o que possibilitará a sustentabilidade da operação da usina para as próximas gerações a patamares de desempenho similares aos de hoje.

Quem é Mauro

Mauro José Corbelini, 73 anos, é engenheiro eletricista, formado em 1967 pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Versátil, fez parte da equipe que trabalhou na implantação do sistema de telecomunicações da Telepar, no início da década de 1970; trabalhou em projetos de diversas grandes usinas do Paraná; e foi um dos pioneiros nos estudos para a interligação do sistema elétrico brasileiro, após ter se especializado em estudos de long flow nos Estados Unidos.

Trabalhou no Banco Mundial, desenvolvendo projetos em todas as regiões do Brasil; e com a Organização dos Estados Americanos, em um projeto de preservação de bacias hidrográficas. Aposentou-se em 1997, mas continuou trabalhando – acompanhou a construção da fábrica da Renault no Paraná e de diversas outras montadoras em outros estados do País.

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