Portal da Cidade Foz

segurança

Governo vai abrir 500 novas vagas no sistema prisional de Foz do Iguaçu

Além da ampliação de vagas na PEFI, Governo do Paraná pretende construir a Cadeia de Foz do Iguaçu com mais 752 vagas.

Publicado em 26/05/2019 às 00:04
Atualizado em

(Foto: Divulgação/AEN)

O Governo do Paraná deve inaugurar ainda neste ano três novas penitenciárias, com previsão de abertura de quase 1,1 mil novas vagas no sistema prisional. As obras da Cadeia de Campo Mourão (382 vagas), Centro de Integração Social Piraquara (216 vagas) e a ampliação da Penitenciária Estadual de Piraquara II (501 vagas) devem acabar até dezembro, segundo projeção da Secretaria de Segurança Pública. Também estão previstas 501 novas vagas na ampliação da Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu I, para 2020.

As novas unidades fazem parte de um pacote de obras de ampliação da capacidade do sistema prisional do Paraná, que vai ganhar 6,3 mil novas vagas nos próximos anos. No total, são mais nove obras em todas as regiões. “Herdamos um grande problema de excesso de presos em delegacias que queremos resolver o mais breve possível”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Vamos usar os recursos federais que estão há anos aguardando a execução de projetos”.

Com recursos próprios e convênios com o governo federal, a Secretaria de Segurança Pública vai construir o Centro de Integração Social de Campo Mourão (216 vagas), a Cadeia de Jovens Adultos de Piraquara (382 vagas), a Cadeia de Londrina (752 vagas), a Cadeia de Guaíra (752 vagas), a Cadeia de Foz do Iguaçu (752 vagas), e a Cadeia de Ponta Grossa (752 vagas), além de ampliar a Casa de Custódia de Piraquara (334 vagas), a Penitenciária Estadual de Piraquara I (501 vagas) e a Penitenciária Industrial de Cascavel (334 vagas).

Essas obras atendem a determinação do governador de interromper o problema crônico da superlotação das delegacias do Paraná. Elas contam, atualmente, com cerca de dez mil internos alojados em espaços irregulares, o que inviabiliza o adequado tratamento penal e o trabalho regular da Polícia Civil. Cerca de 53% são presos provisórios.

“Esse é o principal gargalo histórico do Estado, que se arrasta há anos. Queremos imprimir celeridade a essas obras e buscar novos recursos no Ministério da Justiça para fazer ainda mais, além de parcerias com empresas para gestão conjunta”, destaca Ratinho Junior. “Temos consciência das dificuldades, mas vamos encarar esse problema de maneira honesta, com muito diálogo com a sociedade e os órgãos do Poder Judiciário”.

Fonte:

Deixe seu comentário