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Polícia Federal conclui inquérito sobre morte de Ademir Gonçalves Costa

Ademir morreu em janeiro de 2017, após uma abordagem na Aduana da Ponte da Amizade.

Publicado em 07/12/2018 às 00:54
Atualizado em

(Foto: Arquivo/Divulgação )

A Polícia Federal concluiu nesta quinta-feira (06), a investigação sobre a morte de Ademir Gonçalves Costa, ocorrida em 28/01/2017, após abordagem realizada na Aduana da Ponte Internacional da Amizade, em Foz do Iguaçu. 

Com a elaboração de laudo toxicológico e de renecropsia, os peritos criminais federais concluíram que a morte é compatível com intoxicação exógena, em razão da ingestão de medicamentos. Os laudos produzidos no Instituto Nacional de Criminalística, da Polícia Federal, em Brasília/DF, indicaram a presença das mesmas substâncias já detectadas pelos exames realizados pela Polícia Científica do Paraná, em Curitiba, quais sejam, Clobenzorex, Sildenafil, Fenacetina e Lidocaína. 

O laudo apontou ainda a quantidade de cada droga nas amostras analisadas, e não detectou essas substâncias em artefatos de spray de pimenta (Nonivamida e Capsaicina). As quatro substâncias identificadas são comumente encontradas em comprimidos fabricados no Paraguai e que são revendidos como a droga popularmente conhecida por "Ecstasy".

Os peritos federais registraram que "a concentração de lidocaína encontrada no sangue da vítima é uma concentração potencialmente letal, estado eventualmente intensificado por interações que levaram ao aumento do efeito tóxico de outras drogas". 

Os exames de renecropsia não identificaram sinais de morte violenta. Concluiu-se, portanto, que a morte de Ademir Gonçalves Costa é compatível com o quadro de intoxicação exógena pelas substâncias constatadas e elencadas nos laudos toxicológicos.

O Relatório Complementar, os laudos periciais e outros documentos produzidos já foram inseridos digitalmente no processo eletrônico relacionado ao inquérito policial e estão à disposição da justiça, do Ministério Público e das partes interessadas.

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