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SISFRON e PTI trabalham parceria para reforçar o monitoramento na fronteira

Próxima fase do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) pode ter apoio do PTI a partir de novas parcerias.

Publicado em 12/03/2020 às 04:22

(Foto: Gabriel Olivo Lovi)

(Foto: Gabriel Olivo Lovi)

(Foto: Gabriel Olivo Lovi)

A vigilância na região da fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina vai receber o reforço do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), projeto estratégico do Exército Brasileiro. O Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR) vai dar apoio a essa implementação disponibilizando tecnologias para a iniciativa. 

Uma comitiva do Sisfron esteve no Parque Tecnológico na manhã desta quarta-feira, 11, para conhecer algumas ações da instituição e analisar a viabilidade de parcerias. O diretor superintendente do Parque Tecnológico, General Eduardo Garrido, que participou da concepção do Sisfron, à época, avalia que o PTI pode contribuir com o avanço do projeto e auxiliar no combate aos crimes nas regiões de fronteira. 

O Sisfron já foi validado por seu projeto piloto na área de fronteira entre Brasil, Bolívia e Paraguai, no Mato Grosso do Sul, e passa agora para as fases seguintes de implementação, uma das quais contempla os estados do Paraná e Santa Catarina. Com sensores de vigilância, de observação e de inteligência de dados, o sistema objetiva auxiliar a tomada de decisão e, a partir da integração com os órgãos de segurança, aumentar a vigilância nas fronteiras. 

O gerente do Sisfron, general Sérgio Luiz Goulart Duarte, disse que, nesta fase em que chega ao Paraná, o projeto busca novas soluções tecnológicas para o monitoramento na fronteira e, por isso, a visita ao Parque Tecnológico. “É a segunda vez que venho aqui e visualizo uma parceria muito fértil entre o Sisfron e o Parque Tecnológico”, destacou.

Segundo Duarte, uma das temáticas em que o Parque Tecnológico atua e que despertou o interesse do Sisfron é a área de Energia, em que existem projetos como, na área de armazenamento, com o uso de baterias de níquel-sódio, e pesquisas e desenvolvimentos com o hidrogênio e o biogás como fontes de energia. 

Á época em que o Sisfron estava sendo estruturado, o diretor superintendente do PTI chefiava a Assessoria Especial de Orçamento e Finanças do Exército Brasileiro e colaborou para a alocação de recursos ao projeto. À frente do Parque Tecnológico desde julho de 2019, visualiza hoje as competências que a instituição possui para auxiliar a continuidade de implantação do Sisfron. 

“É muito gratificante ver algo em que colocamos um tijolinho na construção e, agora, quando o projeto passa por uma fase de maior envergadura na sua implantação, podermos nos colocar como Parque Tecnológico para disponibilizar tecnologias, de tal modo que o projeto avance e proporcione à sociedade melhores condições para o combate aos delitos transfronteiriços”, pontuou Garrido. 

Entre as ações apresentadas à comitiva na visita desta quarta-feira, estão o Laboratório Vivo de Cidades Inteligentes, que reúne tecnologias como iluminação inteligente, monitoramento por drones e de dados de estações climáticas e o Centro de Estudos Avançados em Proteção de Estruturas Estratégicas (Ceape²), fruto de uma parceria com o Exército Brasileiro, estabelecida em 2015, na área de segurança cibernética.

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