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Traficante brasileiro é preso em casa de luxo em Assunção e expulso do Paraguai

Eduardo Aparecido de Almeida é suspeito de comandar as operações do PCC no Paraguai e na Bolívia.

Publicado em 19/07/2018 às 06:54

(Foto: Divulgação/SENAD)

O chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Paraguai foi preso, expulso do país e extraditado para Foz do Iguaçu, onde chegou nesta quarta-feira (18). O brasileiro, que morava em uma casa de luxo em Assunção, capital paraguaia, pode estar envolvido no assalto bilionário a uma transportadora de valores, registrado em abril de 2017, em Cidade do Leste.

Eduardo Aparecido de Almeida é suspeito de comandar as operações do PCC no Paraguai e na Bolívia, e seria o chefe “número dois” na hierarquia da facção, que atua dentro e fora dos presídios no Brasil. Além do possível envolvimento no assalto à transportadora de valores, o brasileiro sequestrou, em 2006, a mãe do jogador Kleber Correia, ex-lateral do Santos.

Conhecido como “Pisca”, o homem levava uma vida de luxo em Assunção, capital do Paraguai, onde vivia em uma casa de luxo localizada em um bairro nobre, que pertence ao jogador argentino Roberto Nanni e foi alugada através de uma imobiliária. Na residência foram localizados eletrônicos, motos, carros de luxo e $ 102 mil – aproximadamente R$ 390 mil.

Quando percebeu a chegada da polícia na tarde desta quarta-feira, o homem tentou fugir e ateou fogo em documentos falsos, com o intuito de se desfazer das provas dos crimes. Eduardo foi preso junto com outro brasileiro, Ricardo Moraes Alves, apontado pela polícia como um colaborador do PCC.

Ambos foram expulsos do Paraguai e desembarcaram de um avião da Força Aérea Paraguaia no aeroporto de Cidade do Leste, na fronteira com o Brasil. Em seguida, sob um forte esquema de segurança, o comboio atravessou a ponte da amizade e seguiu direto para Delegacia da Polícia Federal, em Foz do Iguaçu.

Eduardo possui seis mandados de prisão no Brasil pelos crimes de tráfico de drogas, posse ilegal de armas, associação criminosa, sequestro e homicídio. De acordo com as investigações, o criminoso vivia há cerca de um mês em Assunção, onde um policial paraguaio também foi preso, suspeito de ser o segurança de Eduardo e de ter ajudado o homem a entrar no país com documentos falsos.

Os brasileiros foram entregues à Justiça e devem ser transferidos para uma penitenciária de alta segurança.

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