Portal da Cidade Foz

Política

Projeto propõe instalação de bocas de lobo inteligentes em Foz do Iguaçu

O projeto foi encaminhado às comissões legislativas e deverá voltar a ser debatido em agosto, depois do recesso de 15 dias, na Câmara.

Publicado em 18/07/2018 às 05:48
Atualizado em

(Foto: Divulgação/Ilustrativa )

(Foto: Divulgação/Projeto)

Foi apresentado nesta terça-feira (17), na Câmara de Vereadores, o projeto de Lei de autoria da vereadora Inês Weizemann, que obriga o município a adotar as chamadas “bocas de lobo inteligentes”. Com a finalidade de diminuir o entupimento das galerias pluviais, as bocas lobo propostas no projeto, são compostas de caixa coletora, instalada no interior dos bueiros, facilitando o escoamento da água. 

O sistema, que já foi implantado em outras cidades do país, consiste em uma espécie de peneira confeccionada em material termoplástico, com capacidade mensurada de acordo com os parâmetros técnicos dos bueiros da cidade de Foz do Iguaçu. Essa a caixa coletora permite a passagem de água, mas retém o material sólido.

O sistema proposto tem um custo para ser implantado, mas esse custo não vai criar novas despesas para o município. É que a drenagem urbana já está incluída no plano diretor do município e já tem uma dotação orçamentária. Restará ao município, nesse caso, apenas alterar as despesas. Para a vereadora Inês Weizemann, a instalação do novo sistema poderá até representar economia para o município, uma vez que o processo de limpeza das caixas é mais rápido e mais simples. 

De acordo com dados do DRM, o preço diário da limpeza da tubulação aqui em Foz, é de R$ 3.270,40. São mais de 80 mil reais por mês para recolher uma média de 75 toneladas de entulho. Só no mês de junho, por exemplo, o Aterro Sanitário Municipal recebeu 89,9 toneladas de entulhos retirados das galerias pluviais de Foz. Além do trabalho feito manualmente, o serviço também é realizado com o auxílio de um caminhão que, com vácuo, limpa as galerias. O custo desse equipamento é de R$ 390,00 por hora trabalhada, já com os funcionários incluídos. Esse valor, já incluído nos gastos mensais, acaba encarecendo o valor final de todo o serviço, principalmente em época de chuvas e alagamentos, onde as ocorrências de entupimentos de boca de lobo, são registradas com mais frequência.

O projeto foi encaminhado às comissões legislativas e deverá voltar a ser debatido em agosto, depois do recesso de 15 dias, na Câmara.

Fonte:

Deixe seu comentário