No início desta semana o deputado federal Vermelho cobrou do governo do estado a agilização do processo licitatório para duplicação da BR-469, entre o trevo do Carimã ao portão do Parque Nacional do Iguaçu, em um trecho de 8,7 quilômetros.
“A retomada do turismo está acontecendo e a duplicação dessa rodovia é de extrema importância para agilizar o trânsito, aumentar a segurança e evitar os congestionamentos que ocorriam antes da pandemia, notadamente nos feriados prolongados”, disse o deputado.
Vermelho recorda que em agosto de 2020 o presidente Bolsonaro esteve em Foz para o lançamento da pedra fundamental. No mês seguinte foi assinada a parceria entre Itaipu e o Governo do Estado, que ficou encarregado da licitação e execução da obra. “Já passou mais de um ano e o edital ainda não saiu. Precisamos agilizar isso”, diz o deputado.
“Essa obra também está alinhada com a estratégia do governo federal de incentivar investimentos que vão contribuir com a recuperação da economia no cenário pós-pandemia de covid-19”, acrescentou Vermelho.
O projeto final foi entregue ao secretário Sandro Alex pelo presidente do Fundo Iguaçu, Enio Eidt, em 2 de junho último na Itaipu Binacional. Vermelho obteve a informação de que o Departamento de Estrada de Rodagem (DER) deverá publicar o edital de licitação ainda este mês.
Visita a Itaipu
No mês passado Vermelho esteve em audiência com o general João Francisco Ferreira, diretor geral da Itaipu, juntamente com seu filho e coordenador político, Matheus Vermelho. Na oportunidade foram tratados diversos assuntos de interesse regional, inclusive a duplicação da BR-469.
O general Ferreira recordou que o processo licitatório e a execução da obra estarão a cargo do Governo do Estado. Para ele, a duplicação vai garantir um novo status para o turismo da região. “Além de um corredor turístico mais bonito e seguro, Foz do Iguaçu estará ainda mais bem preparada para atender nossos visitantes”, afirmou.
Obra terá viaduto, ponte elevada e trincheiras
A duplicação Rodovia das Cataratas abrange os 8,7 km de extensão, com um custo total de 139,4 milhões, sendo quase a totalidade (R$ 136,3) bancada por Itaipu – ficando a diferença para o governo do Paraná.
O projeto executivo da obra prevê, além da segunda pista, a construção de um viaduto, três trincheiras, uma ponte elevada (sobre o rio Tamanduá), duas passarelas de pedestres, dois pontos de passa-fauna e uma rotatória em nível. Também estão previstas pistas marginais em toda a extensão, assim como uma ciclovia bidirecional compartilhada e paisagismo.
O diretor-geral do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER), Fernando Furiatti Sabóia, disse que o projeto é de excelência. Garantiu que o edital já está pronto “para ser lançado e, em breve, teremos também uma obra de excelência”, completou.