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Eleições 2020

Urnas Eletrônicas que serão utilizadas em Foz do Iguaçu começam a ser preparadas

Serão 520 urnas em 63 locais de votação de Foz e outros cinco locais em Santa Terezinha de Itaipu, elas receberão informações dos candidatos.

Publicado em 03/11/2020 às 01:16

(Foto: Divulgação / Agência Brasil)

As urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições municipais do próximo dia 15 de novembro começaram a receber o carregamento de dados nesta terça-feira (3). Serão colocadas nos aparelhos, informações dos nove candidatos a prefeitos de Foz do Iguaçu, nove vices e dos 367 candidatos a vereador. Já em Santa Terezinha de Itaipu, são dois candidatos à prefeitura e 49 candidatos a uma das nove vagas no Legislativo.

Somando as cidades de Foz do Iguaçu e Santa Terezinha de Itaipu, pertencentes a 46ª e 147ª zonas eleitorais, serão 520 urnas eletrônicas que serão utilizadas em 63 locais de votação em Foz e cinco do município vizinho. Os trabalhos de preenchimento de dados seguem até quinta-feira (5).

A Justiça Eleitoral contará com o apoio de aproximadamente 2,1 mil mesários que vão trabalhar nas eleições municipais na Terra das Cataratas, no dia 15 de novembro.

Segurança das Urnas

Para todo o conjunto de software produzido durante a Cerimônia de Lacração dos Sistemas Eleitorais, são geradas assinaturas digitais e resumos digitais. Caso haja qualquer suspeição quanto à autenticidade do software da urna eletrônica, as assinaturas digitais e os resumos digitais podem ser conferidos e validados por aplicativos desenvolvidos pelo TSE e por software desenvolvido por partidos políticos, pelo MP e pela OAB.

Todos os dados que alimentam a urna eletrônica, assim como todos os resultados produzidos, são protegidos por assinatura digital. Não é possível modificar os dados de candidatos e eleitores presentes na urna, por exemplo. Da mesma forma, não é possível modificar o resultado da votação contido no boletim de urna ou o registro das operações feitas pelo software (Log) ou mesmo o arquivo de Registro Digital do Voto (RDV), entre outros arquivos produzidos pela urna, uma vez que todos estão protegidos pela assinatura digital.

Muito se fala da possibilidade de hackers invadirem as urnas no dia da votação, mas a urna eletrônica não é vulnerável a ataques externos. Esse equipamento funciona de forma isolada, ou seja, não dispõe de qualquer mecanismo que possibilite sua conexão a redes de computadores, como a Internet. Também não é equipado com o hardware necessário para se conectar a uma rede ou mesmo qualquer forma de conexão com ou sem fio. Vale destacar que o sistema operacional Linux contido na urna é preparado pela Justiça Eleitoral de forma a não incluir nenhum mecanismo de software que permita a conexão com redes ou o acesso remoto.

Além disso, as mídias utilizadas pela Justiça Eleitoral para a preparação das urnas e gravação dos resultados são protegidas por técnicas modernas de assinatura digital. Não é possível a um atacante modificar qualquer arquivo presente nessas mídias.

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