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Vereadores debatem com prefeito proposta de reabertura gradual do comércio

Parlamentares pedem cautela para se retomar aos poucos a atividade econômica.

Publicado em 01/04/2020 às 04:53

(Foto: Divulgação/CMFI)

Em conversa com o prefeito Chico Brasileiro, os vereadores analisaram na terça-feira, 31 de março, a proposta de reabertura gradativa e controlada do comércio em Foz do Iguaçu. Entendem a necessidade, porém pediram cautela para se retomar aos poucos a atividade econômica mantendo todos os cuidados necessários para controle da pandemia do coronavírus.

Para essa operação coordenada, os vereadores defendem maior disponibilidade de testes rápidos para todos os casos suspeitos; que funcionários dos grupos de risco ou com sintomas de gripe permaneçam em isolamento domiciliar; além de que na medida em que houver a reabertura gradual e controlada, cada comerciante que reabrir as portas, obrigatoriamente assine o Termo de Responsabilidade Sanitária.

Assim, se compromete formalmente pelos cuidados necessários tanto na proteção aos funcionários quanto para os clientes. Toda a operação de reabertura deve estar condicionada ao monitoramento epidemiológico de casos da Covid-19 confirmados na cidade e havendo necessidade o fechamento pode ser retomado a qualquer momento. Os vereadores concordaram que a reabertura aos poucos só deve ocorrer a partir da próxima semana.

Alternativas seguras

Para o vereador Luiz Queiroga (DEM), membro da Comissão de Turismo, Indústria, Comércio, Segurança Pública e Assuntos Fronteiriços, “o momento requer prudência. Nós, vereadores estamos em constante conversas pelos grupos virtuais, debatendo os assuntos sobre a pandemia, tomando atitudes e sugerindo alternativas seguras para uma situação conturbada que o mundo inteiro está vivendo nesse momento. A ideia de reabertura gradual do comércio, de forma controlada, monitorada e todos cumprindo as responsabilidades é uma das possibilidades”.

Segundo Queiroga, o plano de retomada demanda mais alguns dias devido ao período de incubação do vírus e ao mesmo tempo acompanhando os dados epidemiológicos na cidade. “Entendemos o isolamento social como fundamental nesse processo e a partir de um determinado tempo, da forma recomendada pelas autoridades sanitárias, as atividades podem ser retomadas aos poucos e com todos os cuidados. Apresentamos outras propostas e atitudes como devolução de recursos economizados e a ideia de cortes no orçamento geral do Município para destinar recursos para o enfrentamento da pandemia e seus efeitos”, completou Queiroga.

Recursos de emendas

O vereador Márcio Rosa (PSD), vice-presidente da Comissão de Educação, Saúde, Assistência Social e Defesa do Cidadão, informou que além de devolver R$ 700 mil para aquisição de cestas básicas para as famílias carentes, os vereadores concordaram em liberar verbas das emendas impositivas consideradas inexequíveis, diante do momento de crise. Os recursos podem ser redirecionados em socorros as famílias necessitadas que ficaram sem renda.

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