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Argentinos barrados na fronteira vão continuar na Ponte Tancredo Neves

Após jantar ao relento, na aduana brasileira, o grupo voltou para o meio da Ponte. Apenas uma mulher, grávida, foi autorizada a entrar na Argentina.

Publicado em 29/03/2020 às 22:02

(Foto: Divulgação/PRF)

Os argentinos barrados na manhã deste domingo (29), na fronteira com o país vizinho, devido à barreira instalada no meio da ponte Tancredo Neves, também conhecida como ponte da Fraternidade, deverão passar a noite na ponte.

Para ajudar a impedir a propagação do Covid-19, o governo da Argentina fechou a fronteira até o dia 31. Mesmo assim, alguns argentinos que estavam no Brasil fizeram a saída na aduana e tentaram cruzar a ponte.

A Polícia Federal informou que orientou aos argentinos que permanecessem no Brasil, uma vez que a fronteira do país vizinho estava fechada e eles não poderiam voltar para o lado de cá.

De acordo com a PF, não há uma legislação que possa impedir o estrangeiro de sair do país. Porém, com a legislação atual, em virtude do coronavírus, eles foram alertados de que não poderiam voltar. Mesmo assim, alguns insistiram em fazer a saída e acabaram barrados do outro lado da fronteira.

Durante o dia, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Federal e o Exército brasileiro acompanharam o grupo e repassaram alimentos e água. Uma tenda foi instalada no meio da ponte. As autoridades também estavam tentando disponibilizar um banheiro químico para o grupo, já que eles vinham usando o banheiro da aduana brasileira, que fica a mais de 1 km do local.

Por volta das 16h00 as autoridades da Argentina levaram os 17 argentinos até a aduana brasileira, onde eles ficaram aguardando as negociações para saber qual rumo tomar.

Por volta das 20h00, o grupo jantou ao relento, na aduana. Os 17 argentinos comeram pizza, oferecida pelo consulado da Argentina. Eles permaneceram nas proximidades da aduana brasileira, enquanto o corpo consular tentava negociar para que o Brasil os aceitasse, já que a Argentina não permite a entrada de ninguém.

Como não houve acordo, regressaram para o meio da ponte, até que o Governo do país vizinho permita a entrada deles. Veículos do governo argentino ajudaram a transportar as bagagens. A maior parte do grupo, voltou a pé para o meio da ponte. Apenas uma mulher, grávida, foi autorizada a entrar na Argentina.

O fechamento da ponte, do lado argentino, está previsto seguir até o dia 31.

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