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Chanceler diz que decisão do Brasil não afeta planos de reabrir fronteiras

Ele lembrou que ainda está pendente a conversa entre os presidentes para definir a data em que a medida entrará em vigor.

Publicado em 25/09/2020 às 00:42

(Foto: La Clave)

O chanceler nacional do Paraguai, Antonio Rivas Palacios, confirmou que o Brasil prorrogou o fechamento de suas fronteiras por mais 30 dias, porém esclareceu que isso não afeta as negociações comerciais entre cidades brasileiras e paraguaias. Ele lembrou que ainda está pendente a conversa entre os presidentes para definir a data em que a medida entrará em vigor.

Por meio de decreto divulgado na noite de quinta-feira (24), o governo brasileiro decidiu prorrogar o fechamento de suas fronteiras por mais um mês para evitar a disseminação do coronavírus.

A este respeito, o chanceler explicou que o documento estabelece em um de seus artigos a possibilidade de que os cidadãos estrangeiros de países fronteiriços o façam em regime de reciprocidade. "Estamos cientes de que eles têm que tomar todas as medidas necessárias para aqueles países com os quais não têm essa reciprocidade", disse ele nesta sexta-feira (25), em declarações à Rádio 1080 AM.

Diante dessa situação, ele esclareceu que a medida adotada pelo Brasil não afetará os planos iniciais, alegando que as negociações continuam. A este respeito, mostrou-se otimista com a possibilidade de ocorrer em breve uma conversa entre os presidentes Mario Abdo Benítez (Paraguai) e Jair Bolsonaro (Brasil) para oficializar o anúncio.

O chanceler explicou que a abertura gradual das fronteiras não é algo que possa ser feito em curto espaço de tempo, pois existe uma estrutura que deve ser operacionalizada para reativar a economia.

“Com este novo decreto temos uma janela (artigo) que temos que trabalhar bilateralmente para estabelecer um sistema de passagem de fronteira pelo que eles chamam de cidades-gêmeas”, disse.

O Ministro das Relações Exteriores do Paraguai reiterou que caberá aos dirigentes dos dois países comunicar a data de reabertura da passagem de fronteira, que, conforme indicado, deve ser realizada sob estritos controles sanitários.

“Essa decisão não afeta os planos de reabertura porque justamente nos permite conversar bilateralmente como vinha sendo discutido nas esferas regionais por meio de uma comunicação para a reabertura gradativa”, ratificou.

Ele admitiu que a medida tomada pelo Brasil vai gerar algum desconforto no Alto Paraná, por se tratar de uma área que depende do turismo de compras, mas lembrou que a reabertura das fronteiras é uma "decisão que se toma aos pares", finalizou.

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