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Fronteira com o Brasil será reaberta quando houver garantias, diz presidente

Mario Abdo Benítez reconheceu que o comércio na fronteira está sendo muito afetado, mas afirmou que a saúde está acima de tudo.

Publicado em 13/05/2020 às 03:09
Atualizado em

(Foto: Divulgação/Presidência)

(Foto: Portal da Cidade)

O presidente da República, Mario Abdo Benítez, afirmou que o Paraguai não reabrirá suas fronteiras com o Brasil até que seja controlada a propagação do coronavírus no país vizinho. Ele reconheceu que o comércio na fronteira está sendo muito afetado, mas afirmou que a saúde está acima de tudo.

Abdo Benítez esteve nesta quarta-feira (13) em Pedro Juan Caballero, departamento de Amambay, onde inaugurou novas estruturas para o setor de saúde e para a comunidade.

Durante uma entrevista o presidente reconheceu que o comércio de fronteira é um dos mais afetados pela situação econômica causada pelo coronavírus e que essa situação “preocupa muito o governo”. No entanto, lembrou que a prioridade sempre foi salvaguardar a saúde de todos os paraguaios.

Ele reiterou que a fronteira com o Brasil representa uma “ameaça” a todo o esforço que o povo paraguaio vem fazendo para impedir a disseminação da Covid-19. Também afirmou que gostaria que as atividades fossem retomadas, mas isso, segundo ele, provocaria um problema social que recairia sobre o executivo.

O Presidente comentou que o governo disponibilizou ao setor de crédito as ferramentas para que os comerciantes da região possam superar a crise.

Benítez evitou comentar o fato que ocorreu no fim de semana, quando o prefeito de PJC, José Carlos Acevedo, descumpriu a quarentena e cruzou a fronteira. O Presidente lembrou, no entanto, que “a lei é a mesma para todos e ninguém deve ter privilégios”. 

Albergues

Questionado sobre a situação nos abrigos, Abdo Benítez disse que as autoridades estão focadas no fornecimento de mais espaços e afirmou que mais de 3.000 pessoas cumpriram a quarentena da saúde sendo que, desse total, 1.900 já puderam retornar para as próprias casas. Quanto ao aumento de casos no país, apesar de preocupado, afirmou que a maioria deles ocorre nos abrigos onde paraguaios que retornaram ao país, a maioria do Brasil, cumprem a quarentena de saúde em condições controladas.

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