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Motoristas de ônibus estariam evitando o terminal de CDE para não pagar taxa

Uma espécie de imposto é cobrado de ônibus que chegam de Foz do Iguaçu para poderem circular na capital do Alto Paraná, no Paraguai.

Publicado em 13/01/2021 às 22:47

(Foto: Divulgação)

O Ministério Público de Ciudad del Este, no Paraguai faz o controle dos ônibus intermunicipais que entram pela Ponte da Amizade, a fim de verificar o trajeto que fazem na cidade. Isso, diante das reclamações de que eles supostamente não chegam ao terminal de ônibus para evitar o pagamento da taxa correspondente para fazer passeios no município.

A fiscalização está a cargo de uma delegação de funcionários municipais que verifica se as unidades de transporte têm autorização para circular na área e se possuem a nota fiscal para o pagamento da taxa de realização de passeios na cidade. Juan Benítez, diretor operacional do Terminal Rodoviário, indicou que existem quatro empresas internacionais cujos grupos atendem o roteiro em Ciudad del Este.

“Estamos verificando a passagem de saída porque recebemos denúncias de que alguns ônibus que entram de Foz do Iguaçu dobram na rotatória (do microcentro) e voltam ao Brasil, por isso decidimos trazer procuradores para os respectivos controles”, disse.

Ele explicou que quando os ônibus chegam à cidade, eles devem entrar no terminal, pagar uma taxa de 15 mil guaranis (algo em torno de R$ 11,50) e marcar o horário de saída, novamente com destino a Foz. Ele acrescentou que diariamente têm entre nove e 12 saídas, o que corresponde a 50% do movimento que tinham antes da pandemia. As quatro empresas operam das 7h às 17h.

A Direção de Defesa do Consumidor, que também participa na operação, instalou um toldo na rotunda do Relógio para efetuar uma fiscalização diária e permanente. O diretor da agência, Richard González, disse que a falta de pagamento da 15 mil guaranis por cada entrada na cidade afeta os cofres municipais, por isso procura evitar essas evasões.

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