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Rodovias

Pedágios da BR-277 no Paraná não terão cobranças a partir de 28 de novembro

A data encerra o atual contrato das concessionárias que administram a rodovia e as cancelas ficarão abertas até a contratação de uma nova empresa.

Publicado em 09/10/2021 às 11:28
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(Foto: Geraldo Bubniak/AEN/Arquivo)

O secretário-chefe da Casa Civil do Paraná, Guto Silva, afirmou nesta sexta-feira (8), em entrevista à Rádio Cultura, que as cancelas de pedágios na BR-277 no estado estarão abertas e sem cobranças, a partir do dia 28 de novembro, quando encerra o atual contrato das concessionárias.

“Após o dia 28 de novembro, as empresas de pedágio não ficam mais um minuto no Paraná. Poderia ser legal renovar para elas fazerem, mas é imoral”, declarou. “Como fica a cancela após esse período? É cancela aberta, e ficarão assim até que a nova empresa [que vencer a licitação do pedágio] possa assumir”, declarou Guto Silva. A determinação, segundo o secretário-chefe, parte do próprio governador do Paraná, Ratinho Júnior.

A medida não tem prazo para terminar, mas deve valer enquanto outra empresa não vencer a licitação, o que pode levar até dez meses ou um ano. Neste período, o governo estadual garante que vai contratar empresas temporárias para os serviços de guinchos, ambulância e manutenção das rodovias.

“Estamos preparando licitação para esses serviços de guincho, ambulância e manutenção das rodovias”, reportou. “Essa conta passa de meio bilhão para o estado manter durante um ano. Estruturamos projetos e estamos conversando com o governo federal”, contou Guto Silva à Rádio Cultura.

O chefe da Casa Civil do Governo do Paraná garante que o valor dos pedágios vai abaixar e que serão asseguradas obras nas rodovias, além de a nova concessão ter “transparência e concorrência pública”. Ele afirmou que no trecho da BR-277 entre Foz do Iguaçu e Cascavel, o valor deve reduzir de 50% a 55% em relação ao de hoje.

Apesar da argumentação do governo de que os valores dos pedágios serão reduzidos e os investimentos estão assegurados, o modelo da nova concessão não agrada a todos. O prazo de 30 anos da concessão para as novas empresas que irão explorar as rodovias é um dos questionamentos. O valor a ser repassado para o poder público é apontado, ainda, como fator que pode restringir a diminuição do custo das tarifas aos motoristas.

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