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Covid-19

Presidente da Argentina também determina fechamento das fronteiras terrestres

Únicas exceções são para cidadãos argentinos e estrangeiros que residem no país.

Publicado em 15/03/2020 às 22:16

(Foto: La Nacion)

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou na noite deste domingo (15), durante entrevista coletiva na Quinta de Olivos, em Buenos Aires, o fechamento das fronteiras do país entre a meia-noite de segunda-feira (16) e o dia 31/03.

A medida faz parte de um pacote de ações para conter o avanço do novo coronavírus no país, que já conta com 56 casos confirmados e dois óbitos, sendo um na cidade de Buenos Aires e outro na província do Chaco, fronteira com o Paraguai.

As únicas exceções ao fechamento das fronteiras são para cidadãos argentinos e estrangeiros que residem no país. Na Ponte Tancredo Neves, fronteira entre Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú, o cumprimento estará a cargo da Direção Nacional de Migrações e das forças policiais.

Foi determinada, também, a suspensão nacional de aulas por período de 15 dias (na província de Misiones, as atividades escolares já estavam suspensas) e a redução da circulação do transporte público nas grandes cidades, com incentivo para que as empresas liberem seus funcionários para regime de "home office".

Pessoas com 65 anos ou mais serão aconselhadas para que permaneçam em casa. O governo está analisando, ainda, implantar uma quarentena generalizada em todo o território argentino, visando a redução do contato social.

"É preciso fazer tudo o que é possível para que o vírus não circule entre nós. O ato de ganhar tempo é muito importante, porque podemos administrar melhor a questão sanitária", afirmou Fernández, durante a entrevista coletiva que foi transmitida, via internet, através dos canais do governo.

Equipes sanitárias estão monitorando, também, a situação de turistas estrangeiros que entraram na Argentina procedentes de locais com circulação do vírus. Somente nos últimos dias, 270 viajantes que não cumpriram com medidas de quarentena (90 em um hotel de Buenos Aires e 180 no Aeroporto de Ezeiza) foram expulsos do país.

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