Professores sindicalizados da Associação de Educadores do Leste (AEDE) se mobilizaram nesta manhã de segunda-feira (22) em Ciudad del Este, no Paraguai, para exigir melhores condições para o retorno seguro às aulas. Eles alegam que apenas 20% das instituições de ensino do Alto Paraná têm condições de cumprir o protocolo sanitário.
Educadores exigem que o Ministério da Educação e Ciências (MEC) forneça às escolas e faculdades ferramentas tecnológicas e equipamentos de biossegurança, tendo em vista que as instituições do décimo departamento estão em condições muito precárias. Da mesma forma, solicitam a entrada em vigor do vencimento profissional.
“Não há álcool, nem detergente, nem papel. Nossas vidas estarão em jogo. Mais de 100 professores morreram em todo o país; imagine o que aconteceria se houvesse uma cadeia de contágio”, disse Roberto Sosa, da AEDE.
O ponto de encontro foi a Praça da Área 2, de onde saíram em frente ao Governo do Alto Paraná, onde mantêm fechada a Avenida Bernardino Caballero. Além dos professores desta capital departamental, dirigentes sindicais de Minga Guazú e Hernandarias participam da mobilização.