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Reabertura da fronteira com a Argentina pode ser anunciada até final de outubro

O indicativo foi dado nesta sexta-feira (23), pelo presidente Alberto Fernandez, no vizinho país.

Publicado em 24/10/2020 às 01:16
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(Foto: Divulgação / DNIT)

O jornal El Independiente Iguazú, de Puerto Iguazú, trouxe neste sábado (24) uma boa notícia para quem está no aguardo da reabertura também da fronteira com a Argentina. De acordo com a reportagem, uma definição a respeito do assunto deve sair até o fim da próxima semana.

O primeiro indicativo concreto da reabertura das fronteiras argentinas, fechadas desde 16 de março, foi dado na sexta-feira (23), com o anúncio pelo presidente Alberto Fernandez, da retomada dos voos e do transporte com ônibus e barco nas fronteiras com Brasil, Paraguai, Bolívia, Chile e Uruguai.

Vale ressaltar que a fronteira Brasil/Paraguai já está reaberta desde o último dia 15. A entrada de brasileiros moradores de Foz do Iguaçu no país vizinho, por ora, só pode ser feita das 5h às 14h, mas exclusivamente com veículos. O tráfego a pé na Ponte da Amizade está proibido. A expectativa é de que regras mais flexíveis sejam anunciadas no início de novembro.

Na Casa Rosada, sede do governo argentino em Buenos Aires, foi intensamente debatida a possibilidade de dar luz verde à abertura parcial das fronteiras no início da nova fase de quarentena. Os ministros da Saúde, Ginés González García; Interior, Eduardo “Wado” de Pedro; Turismo, Matías Lammens; Transporte, Mario Meoni; e o Chefe de Gabinete, Santiago Cafiero; juntamente com o Presidente, participaram das deliberações.

Por enquanto a abertura das fronteiras está suspensa, mas haverá uma definição na próxima semana. No final da sexta-feira, Meoni e Cafiero continuaram a revisão do alcance da medida na Casa Rosada.

Como nas últimas prorrogações, a nova normativa que Alberto Fernández assinará nas próximas horas para estender a quarentena permite que o Chefe de Gabinete faça alterações antes que ela expire. Ainda persistem dúvidas sobre como habilitar corredores de saúde: quais aeroportos poderiam ser abertos, com que freqüência seria permitido e quais empresas seriam habilitadas.

Para um setor do Governo, é uma ação mais gestual - de normalização - e voltada para as empresas do que de impacto econômico. Em um mundo em pandemia, eles não conseguem imaginar hordas de turistas aproveitando a diferença de câmbio.

A abertura de fronteiras afetaria em curto prazo o trânsito interjurisdicional de cidadãos argentinos. “Se um brasileiro ou chileno puder entrar no país, seria muito estranho não haver amparo legal para que os argentinos se desloquem de um local para outro, desde que as condições sanitárias do destino não estejam próximas do colapso”, argumentou um membro do Gabinete que não quis se identificar. É um fato que essas licenças chegarão antes da abertura formal da temporada turística de verão. “Os regulamentos tendem a se homogeneizar”, alertaram na Casa Rosada.

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