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Rede sismográfica da usina de Itaipu registra terremoto da Bolívia

O local do epicentro fica a cerca de dois mil quilômetros da usina, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai.

Publicado em 02/04/2018 às 03:53
Atualizado em

(Foto: Ilustrativa)

A rede sismográfica da hidrelétrica de Itaipu identificou variações provocadas pelo terremoto na Bolívia, ocorrido na manhã desta segunda-feira (2), às 10h40 (horário de Brasília).

De acordo com a Rede Sismográfica Global (Iris-GSN), o sismo de 6.8 graus de magnitude - ocorreu na região norte-nordeste de Carandayti, a 557 km de profundidade. A energia liberada equivale a 12 bombas atômicas, segundo o Painel Global de Monitoramento da Terra em Tempo Real. O local do epicentro, nas coordenadas 20.652°S e 63.017°W, fica a cerca de dois mil quilômetros da usina, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai.

Embora tenha sido identificado pelos equipamentos sismológicos de Itaipu, o tremor não afeta as estruturas da barragem, dimensionada para a ocorrência de sismos. "Nosso sistema é extremamente sensível e capta abalos de todo o mundo, e não houve registros na nossa instrumentação de auscultação", explicou Josiele Patias, engenheira civil da Itaipu e doutora em Geotecnia pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP).

A magnitude dos sismos é classificada conforme a Escala Richter (1 a 9). Já a intensidade (1 a 10 ) é mensurada pela percepção do tremor pelas pessoas e pelos danos causados pelo abalo.

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