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Seguem as negociações para instalar postos logísticos de comércio na fronteira

As associações empresariais das cidades fronteiriças propuseram uma série de medidas para reativar o turismo de compras.

Publicado em 31/07/2020 às 03:19

(Foto: Divulgação)

A crise econômica em Ciudad del Este e em Foz do Iguaçu é exacerbada pelo fechamento da Ponte da Amizade, que ocorre desde 18 de março. Juan Vicente Ramírez, da Câmara de Comércio da cidade paraguaia, disse que o volume de vendas no comércio local é de aproximadamente 5% da média mensal de US$ 400 milhões registrados antes da pandemia.

Diante dessa situação, as associações empresariais das cidades fronteiriças propuseram uma série de medidas para reativar o turismo de compras. Um deles é o empoderamento da entrega transfronteiriça, que permitirá que o setor seja mantido durante a quarentena.

Os centros logísticos estarão localizados em locais específicos e bem definidos em cada um dos territórios do Paraguai e do Brasil, com controles alfandegários, migratórios e de saúde, que serão implementados no marco da regulamentação vigente, informou o Ministério das Relações Exteriores.

Na quarta-feira passada (29), foi realizada uma segunda reunião por videoconferência, na qual os governos se comprometeram a apresentar seus respectivos protocolos de saúde, no menor tempo possível, para implementar os centros de logística com a velocidade que a situação delicada nas cidades fronteiriças merece.

Nos próximos dias, será realizada uma reunião com as autoridades dos governos estaduais e municipais, a fim de coordenar ações para a implementação das soluções que estão sendo discutidas com a contraparte brasileira.

A delegação paraguaia foi composta pelo vice-ministro de Relações Econômicas e Integração, Didier Olmedo, e por representantes dos Ministérios da Indústria e Comércio, Finanças, Saúde Pública, além de representantes do Escritório Nacional de Alfândegas.

Enquanto a delegação brasileira era chefiada pelo embaixador Michel Arslanian e composta por representantes dos Ministérios da Economia e Saúde Pública, bem como da Receita Federal e da Polícia Federal.

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