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Shoppings de Ciudad Del Este reabrem segunda-feira; fronteiras seguem fechadas

A medida foi confirmada nesta terça-feira (19) pelo presidente da Câmara de Comércio, Juan Vicente Ramírez.

Publicado em 19/05/2020 às 06:33
Atualizado em

(Foto: Ilustrativa/Arquivo/Divulgação)

O Governo do Paraguai autorizou os shoppings centers a reabrirem a partir de segunda-feira (25). A medida foi confirmada nesta terça-feira (19) pelo presidente da Câmara de Comércio de Ciudad Del Este, Juan Vicente Ramírez. 

"Recebemos o relatório do vice-ministro da Saúde, Carlos Portillo, sobre a abertura dos shopping centers a partir de segunda-feira, por isso estamos otimistas em voltar o ritmo novamente, após 70 dias parados, afirmou.

Quanto ao fechamento das fronteiras, Ramírez disse que aguarda uma decisão sobre a reabertura da Ponte da Amizade. "Entendemos que o Brasil reabriria suas fronteiras em 5 de junho e o Ministério das Relações Exteriores do Paraguai poderia chegar a um acordo com o Brasil e providenciar a reabertura de nossa fronteira até essa data, o que seria uma excelente saída para a crise econômica que temos, que já causou danos”, garantiu o empresário.

Em relação às declarações do presidente da República, Mario Abdo Benítez, que reiterou que as fronteiras e instituições de ensino serão as últimas a abrir, o empresário afirmou que a determinação desencoraja bastante o sindicato que apresentou uma série de projetos para reativar o turismo de compras. "Nossa proposta é estabelecer um perímetro de circulação para os turistas que fazem suas compras no microcentro e outro para quem for viajar no país. Dessa forma, você pode ter um cenário controlado, se todos instituições cumprirem suas funções", afirmou.

Insuficiente 

Juan Vicente Ramírez garantiu que o mercado local não é suficiente para manter a estrutura, pois representa cerca de 5%, nada mais. "Alguns empresas nem vão abrir na segunda-feira porque não se sustentam com o público local e geram mais despesas", disse ele.

A área comercial possui cerca de 4.700 empresas, que dependem da renda de compradores brasileiros e argentinos. Do total, após o relaxamento da quarentena, cerca de 200 lojas estão ativas, com aproximadamente 3.000 funcionários.

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