O mercado imobiliário conhece bem a crise econômica gerada pela pandemia do coronavírus. Em Ciudad del Este, no Paraguai, empresários do setor informam que as vendas de imóveis caíram 70%, enquanto os aluguéis caíram 90%. Apesar da situação atual, eles esperam que o setor recupere gradativamente seu dinamismo.
“Antes não tínhamos apartamentos e casas para alugar, mas agora existem muitas opções em todos os lugares. Em outros tempos, a venda de imóveis 5 estrelas estava em alta, agora nos pedem padrões, mas bonitos. As coisas estão melhorando, mas aos poucos”, expressou Tatiane de Oliveira, executiva de uma imobiliária na capital do Alto Paraná.
Ela explicou que antes da pandemia havia uma média de seis vendas de imóveis por mês, e isso foi reduzido para duas, o que representa uma redução de 70% e mais de 90% no aluguel de imóveis, principalmente no período de fechamento da fronteira com o Brasil.
Relativamente ao arrendamento de apartamentos, Oliveira referiu que os proprietários foram obrigados a ajustar os preços para não perderem os seus inquilinos, enquanto outros, como estudantes universitários estrangeiros, optaram por rescindir os seus contratos de arrendamento e regressar aos seus países de origem.
Crescimento
A habilitação da orla “Ñande Renda” no km 8 Acaray, em Ciudad del Este, gera expectativas no setor com a construção de hotéis e áreas de lazer. “Temos certeza de que muito em breve haverá empreendimentos imobiliários mais interessantes na região, já que com isso se amplia o atrativo turístico natural do Lago Acaray, além de estar próximo à segunda maior universidade pública do país, a renovada Peru. É uma avenida, o polidoduto do km 7, a minutos dos shoppings, condomínios e dos belos hotéis que ficam nos acessos às áreas dos km 7 e 8, dos dois lados”, comentou a empresária.
