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Acordo entre hospital de Foz e o IBMP vai facilitar testes da dengue

Cooperação vai baratear os testes de biologia molecular realizados no Hospital Costa Cavalcanti.

Publicado em 13/03/2018 às 21:32
Atualizado em

(Foto: Julio Covello/Itaipu Binacional)

A assinatura de um termo de cooperação entre o Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC) e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) deverá facilitar a realização de testes para a identificação de viroses transmitidas por vetores, como no caso de doenças como a dengue, zika, chikungunya, febre amarela, leishmaniose, entre outras. 

A assinatura do termo foi feita nesta terça-feira (13) na sede da Itaipu em Curitiba. A binacional é coordenadora do Grupo de Trabalho Itaipu Saúde (GT-Saúde), iniciativa voltada à promoção de diversas ações de saúde envolvendo instituições da Tríplice Fronteira. 

“Essa cooperação vai representar uma sobra de recursos para o HMCC, o que vai possibilitar  investimentos em outras ações de saúde”, afirmou o diretor financeiro da Itaipu, Marcos Stamm. A diretoria é a responsável, na Itaipu, pelo GT-Saúde.

Conforme explica o diretor superintendente do HMCC, Rogério Soares Böhm, o Laboratório de Saúde Única do hospital realiza exames de Biologia Molecular pela técnica de PCR, que detecta a presença de vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela em fêmeas do mosquito Aedes aegypti. Para esses testes, são adquiridos reagentes importados dos Estados Unidos. 

“Com a assinatura do termo de cooperação, nosso laboratório passa a adquirir os reagentes do IBMP, que estão em fase final de registro na Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], por aproximadamente um terço do custo do equivalente importado. Além disso, estaremos estabelecendo uma parceria para a pesquisa e desenvolvimento de potenciais produtos para novos exames, mediante celebração de acordos específicos”, explicou Böhm. 

Além do termo de cooperação, o ato compreendeu também a inclusão do laboratório do HMCC no Sistema de Laboratórios do Estado do Paraná, sob supervisão do Laboratório Central do Paraná (Lacen). Com isso, o prazo de diagnóstico de viroses transmitidas por vetores deverá ser mais breve, além de contribuir também com pesquisas na área. 

“Para nós do IBMP, esta parceria é muito importante, porque significa a possibilidade de ofertar um produto que nós mesmos desenvolvemos e que viabiliza não só uma nova capacidade de diagnóstico, mas ao mesmo tempo uma economia de recursos que, na área de saúde, é algo vital”, disse o diretor-presidente do IBMP, Pedro Barbosa.

“As arboviroses (vírus transmitidos por insetos), vírus respiratórios e resistência microbiana são hoje um desafio mundial. Então, este é o momento de somar forças, para que os diagnósticos possam ser oportunos e que a gente consiga, nessa organização de rede de laboratórios, com tecnologia de ponta, potencializar diagnósticos e ter a possibilidade de conter surtos e epidemias”, afirmou Júlia Corbelini, superintendente de Vigilância Sanitária, representando o Secretário da Saúde do Paraná, Michele Caputo Neto. 

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