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Aedes com bactéria que impede transmissão da dengue e zika será testado em Foz

A cidade é um dos pontos críticos no Estado por causa do clima, favorável à reprodução do mosquito.

Publicado em 19/12/2019 às 07:44

(Foto: Divulgação/AEN)

O Governador Ratinho Junior conseguiu junto ao Governo Federal que Foz do Iguaçu seja uma das cidades destacadas para o teste de um novo método que pretende reduzir a capacidade de o Aedes aegypti transmitir os vírus da dengue, zika e chikungunya. A cidade do Oeste é um dos pontos críticos no Estado por causa do clima, favorável à reprodução do mosquito. 

Conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o estudo é feito a partir da inoculação do microorganismo Wolbachia nos Aedes. Pesquisadores apontaram que o mosquito perde a capacidade de transmitir o vírus durante a picada. “Mas antes disso precisamos vencer a batalha agora, nesse chamamento para a população do Paraná ficar alerta”, reforçou Ratinho Junior.

De acordo com o mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde, divulgado terça-feira (17), foram registrados 3.293 casos confirmados da doença desde 28 de julho no Paraná. O número é 2.950% maior quando comparado com o mesmo período do ano passado (108 casos), o que reforçou o alerta por parte do governo estadual.

A Wolbachia

A Wolbachia é um microrganismo presente em cerca de 60% dos insetos, mas ausente no Aedes aegypti. Uma vez inserida artificialmente em ovos do mosquito, a capacidade do Aedes transmitir o vírus da zika, Chikungunya e Febre Amarela fica reduzida. Com a liberação de dele com a bactéria, a tendência é que se tornem predominantes e diminua o número de casos associado a essas doenças nas cidades. Esta iniciativa não usa qualquer tipo de modificação genética.

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