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CCZ orienta população a se vacinar contra a febre amarela

Mesmo fora da área de risco da doença, Foz disponibiliza a vacina nas Unidades Básicas de Saúde.

Publicado em 16/01/2018 às 21:35

(Foto: Divulgação)

O aumento no número de casos de febre amarela no Brasil tem gerado pânico e causado uma corrida pela vacinação em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. 

Para orientar a população sobre a doença, a Secretaria Municipal de Saúde através da Divisão de Controle de Zoonoses está divulgando um relatório pelas redes sociais. 

O documento traz orientações sobre a vacinação, à transmissão da doença e como denunciar caso o cidadão encontre um macaco debilitado ou morto. 

A ideia é esclarecer a população que macacos não transmitem a doença, e sim o mosquito. Na verdade, três: Haemagogus e Sabethes, que propagam a doença nos meios rurais e silvestres, e o Aedes aegypti, transmissor nas zonas urbanas. No entanto, não são registrados casos urbanos da doença no Brasil desde 1942. A transmissão de pessoa para pessoa também não existe. 

De acordo com o veterinário e coordenador do CCZ, Carlos Santi, os animais representam apenas um alerta as autoridades de saúde quanto a incidência da doença em áreas silvestres, porque são vulneráveis ao vírus e ajudam a elaborar ações de prevenção em humanos.

Vacina

A vacina contra a febre amarela ainda é a única forma de prevenir a doença. Uma dose da vacina é suficiente para imunizar uma pessoa pela vida toda. A dose é gratuita e está disponível nas Unidades Básicas de Saúde de Foz do Iguaçu em qualquer época do ano. 

Ela deve ser aplicada 10 dias antes da viagem para as áreas de risco de transmissão da doença. Pode ser aplicada a partir dos 9 meses e é válida por 10 anos. A vacina é contra-indicada a gestantes, imunodeprimidos (pessoas com o sistema imunológico debilitado) e pessoas alérgicas a gema de ovo.

Vigilância 

É importante realizar a vigilância de macacos mortos ou doentes, sejam eles de vida livre ou de cativeiro (mantidos como animais de estimação ou em zoológicos). “Os macacos ajudam a saber se o vírus está circulando na região, por isso, são chamados de sentinelas. Eles são mais sensíveis à doença do que os humanos e seu adoecimento pode indicar risco de transmissão da doença para a população”, reiterou Santi. Mesmo que seja apenas um “rumor”, todo adoecimento ou morte de primata deve ser notificado às Secretarias Municipal ou Estadual de Saúde.

Como proceder ? 

Não se deve capturar ou deslocar o animal, apenas monitorá-lo à distância, nem permitir que outros animais (como cães e gatos) cheguem perto do macaco. Deve-se informar imediatamente uma autoridade sanitária sobre a situação encontrada. Qualquer cidadão tem o dever de notificar a uma autoridade de saúde. Os telefones para contatos são: 0800 643 8484 ou  3545-7123. 

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