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Com ações intensificadas, casos de dengue estão controlados em Foz do Iguaçu

Mesmo com a redução nos números, moradores precisam manter os cuidados para evitar a criação e a proliferação do Aedes aegypti.

Publicado em 19/07/2019 às 21:01

(Foto: Ilustrativa / Pixabay)

Foz do Iguaçu entra nas últimas semanas do Ano Epidemiológico da Dengue com uma redução nas notificações da doença. O Boletim da Vigilância Epidemiológica, publicado nesta quinta-feira (18), aponta 4 casos confirmados entre os dias 7 a 14 de julho. Uma diferença grande em comparação a abril deste ano, quando foram registrados 342 casos em uma única semana.

A sistematização dos dados da doença é feita com base no Ano Epidemiológico da Dengue, um calendário definido pelo Ministério da Saúde para vigilância da doença. Esse calendário inicia no mês de agosto de um ano e encerra no dia 30 de julho do ano posterior. O boletim avalia a progressão dos casos notificados e confirmados da doença semanalmente.

Ao todo, no período que compreende agosto de 2018 a 18 de julho de 2019, foram notificados 9.300 casos de dengue e confirmados 1.967. “Quando o município é classificado na categoria de epidemia, o sistema de saúde adota fluxos específicos para manejo da doença, com olhar mais focado para as áreas de maior prevalência do vetor e das pessoas acometidas pela doença, por isso, o número de notificações é alto”, explicou a enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Mara Ripoli Meira.

A cidade chegou a ser classificada como área de epidemia da doença, quando há incidência de mais de 300 casos para cada 100.000 habitantes. Com a redução dos casos, Foz do Iguaçu foi identificada, no último boletim da Secretaria de Estado de Saúde (SESA), como de baixo risco para a doença. O município saltou da 21ª para 55ª posição no ranking de casos de dengue.

Atualmente, o município apresenta menos de 100 casos para cada 100 mil habitantes, e conforme o boletim da SESA, a incidência da doença está menor que muitos outros municípios paranaenses como Matelândia, São Miguel do Iguaçu, Rolândia e Paranavaí.  

Ações

A redução significativa da dengue envolve um conjunto de medidas tomadas pelo Poder Público voltadas ao controle e combate da doença. Foram intensificadas, nos últimos meses, as vistorias e o trabalho ativo das equipes do CCZ nas regiões com maior incidência da doença, como Três Lagoas, Cidade Nova e Vila C. Além disso, o município enrijeceu a fiscalização em imóveis públicos e privados que possuíam focos ou depósitos de criadouros do município. As ações de “bota-fora” retiraram mais de 3 mil toneladas de entulhos.

A capacitação de servidores e a organização de protocolos para o combate ao mosquito Aedes aegypti também figuram dentre as principais ações desta tarefa conjunta. Desde maio, mais de 500 servidores da saúde, entre médicos, enfermeiros, auxiliares e agentes comunitários de saúde estão passando por capacitação sobre o manejo de usuários da rede pública nos casos de dengue.

Alerta

De acordo com o Coordenador do Comitê de Combate e Controle da Dengue, Jean Rios, os moradores precisam continuar os cuidados para evitar a criação e a proliferação do mosquito. “A população deve continuar cuidando para evitar que o mosquito se prolifere, lembrando que mais de 80% dos criadores do mosquito estão nos pátios das casas e também que ele não morre no frio, apenas muda o comportamento, prolongando seus ciclos de vida e comportamento. É fundamental que a população continue em alerta mesmo no inverno”, alertou Rios.

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