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Procedimento

Hospital Costa Cavalcanti aplica nova técnica para tratamento de doença cardíaca

O implante transcateter de válvula aórtica (TAVI) é uma cirurgia que ocorre por meio de um cateter guiado por imagem.

Publicado em 28/06/2022 às 09:46

(Foto: Divulgação/HMCC)

A estenose aórtica é uma doença caracterizada pela obstrução da estrutura cardíaca que abre e fecha, regulando a passagem do sangue do coração para o corpo. Com sintomas como aperto no peito, falta de ar e desmaio, o diagnóstico é semelhante a de um sopro cardíaco, e o paciente pode ser submetido à uma cirurgia de substituição da válvula – procedimento minimamente invasivo que já é realizado pela equipe de Hemodinâmica do Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), em Foz do Iguaçu.

O implante transcateter de válvula aórtica (TAVI) é uma cirurgia que ocorre por meio de um cateter guiado por imagem, onde uma válvula artificial é levada até o coração a fim de substituir a válvula defeituosa. Quando a prótese chega ao local afetado, é inflada e instalada para restabelecer o fluxo sanguíneo de forma correta. Este tipo de procedimento evita uma cirurgia aberta, de maior risco à paciente. “Já realizamos cerca de oito cirurgias do tipo aqui no HMCC, e, por mais que seja complexo, os resultados são positivos” comentou o médico cardiologista Dr. Alberto Acosta Hermida (CRM-PR 21482 RQE 14132).

A preparação para o procedimento TAVI envolve a realização de alguns exames complementares ao diagnóstico do acometimento valvar dado pela equipe de cardiologia intervencionista. É necessário o planejamento adequado, como a escolha do tamanho da prótese, até a definição da via de acesso ideal para cada paciente. Após o procedimento, a alta costuma ocorrer em 48 horas.

“O HMCC conta com uma equipe de hemodinâmica completa e experiente que tem nos permitido aplicar novas técnicas em procedimentos, como o TAVI, realizado com segurança e eficiência, e que proporciona um tratamento sem a necessidade de transferência para grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro”, finaliza o cardiologista Dr. Ronei Rodrigo Rorato (CRM-PR 21466 RQE 13285).

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