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Saúde

Prefeitura vai comprar imóvel para implantar o Pronto Atendimento Infantil

Aquisição de imóvel na área central da cidade será destinada para construção de um centro de atenção para gestantes e crianças.

Publicado em 23/10/2018 às 08:39

(Foto: Pixabay)

O Prefeito Chico Brasileiro encaminhou na segunda-feira (22) para a Câmara Municipal o pedido de alteração de finalidade em um crédito especial de R$ 480 mil reais. O valor já disponível nos cofres públicos será utilizado para aquisição de um imóvel que irá abrigar o Centro Materno Infantil.  A área, localizada no centro da cidade, irá receber um Pronto Atendimento Infantil (PAI) que fará parte do complexo médico destinado especialmente para gestantes de risco, atendimento de urgência e emergência infantil e cuidados especializados em saúde para crianças. 

“Esse projeto faz parte da nossa estratégia para reduzir efetivamente os índices de mortalidade infantil e materna. Outro ponto fundamental é que o atendimento a crianças em situação de emergência será mais ágil e feito por pediatras", comentou o Prefeito Chico Brasileiro. 

O valor parcial da aquisição do terreno tem como fonte os Royalties de Itaipu, e apesar do atraso no repasse deste mês, já estão garantidos graças as economias realizadas durante o ano. O imóvel que atualmente abriga o Centro de Nutrição Infantil será parte desse complexo. 

“Idealizamos um projeto pensado no bem estar e na qualidade de atendimento das mães e das crianças. Sabemos que isso faz diferença até mesmo na recuperação dos pequenos. Isso também ajudará a diminuir o fluxo nas UPA´s da cidade, estamos ansiosos por concretizar esse projeto.” concluiu. 

Mortalidade Infantil 

Em 2017 a Divisão de Vigilância em Saúde apontou uma redução significativa na taxa de mortalidade infantil do município. O coeficiente de mortalidade foi de 11,09 para cada 1.000 nascidos vivos, o menor índice dos últimos quatro anos. Em números quantitativos, significa que dos 3.698 nascimentos registrados no município, o total de óbitos de crianças com até um ano de idade chegou a 41. 

Em 2016, o coeficiente de mortalidade foi de 11,43 para cada 1.000 nascidos vivos e em 2015 o índice foi de 15,45 para cada 1.000. Em 2014 a taxa foi de 13,58 e em 2013, 14,50 para cada 1.000 NV, respectivamente. O maior índice dos últimos anos foi registrado em 2000, quando o risco de morte foi de 18,46 para cada 1.000 NV. 

Para a médica responsável pelo Comitê, Regina Maria Gonçalves Dias, esta queda é um reflexo de diversas estratégias adotadas pelo município no âmbito da saúde materno-infantil, entre elas a educação permanente dos profissionais da Atenção Básica no apoio ao Pré-Natal. 

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