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Vacinação

Saúde anuncia novas faixas etárias para vacinas contra Meningite e HPV

As mudanças têm como meta aumentar a cobertura vacinal entre os adolescentes.

Publicado em 13/09/2022 às 17:00

(Foto: Divulgação/PMFI)

Foz do Iguaçu ampliou a oferta da vacina contra a Meningite para os adolescentes não vacinados entre 13 e 14 anos de idade e, também, da vacina HPV para meninos de 09 a 14 anos. Os dois imunizantes estão disponíveis nas 29 Unidades Básicas de Saúde de Foz do Iguaçu a partir desta terça-feira (13) até junho de 2023.

A orientação é do Programa Nacional de Imunização (PNI) diante da eficácia dos imunizantes como reforço na adolescência e do cenário de baixas coberturas vacinais. A vacina contra HPV estava disponível até então para adolescentes do sexo masculino, somente entre 11 a 14 anos de idade. Agora, a faixa etária foi ampliada para 9 a 14 anos.

Prevenção

O HPV é um tipo de vírus comum a qualquer pessoa sexualmente ativa. Pode causar verrugas genitais, câncer do colo do útero e de pênis, no ânus, vagina e garganta. No país, é o quarto que mais mata e um dos poucos tipos de câncer que pode ser prevenido por vacina.

A meningite é uma infecção que ataca as três membranas que envolvem e protegem o cérebro, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (ONU), mata um a cada dez pacientes infectados.

Mobilização

As equipes de vacinação da Diretoria de Atenção Básica vão atuar junto à população para estimular a imunização dos novos grupos. “A família tem um papel importante nesse contexto”, disse a diretora Márcia Batista. “Ampliamos os grupos, conforme orientação das esferas superiores e colocamos as equipes para vacinar, mas a responsabilidade é conjunta”.

A secretária municipal de Saúde, Jaqueline Tontini, afirmou que a gestão tem usado de todas os meios disponíveis para aumentar a cobertura vacinal em Foz do Iguaçu. A exemplo das demais cidades brasileiras, não tem conseguido cumprir a meta proposta para os imunizantes do calendário nacional, que é de 95%.

“O trabalho precisa ser coletivo, cada um fazendo a sua parte”, reforçou. “Sempre que possível, estendemos os horários de vacinação das unidades de saúde, trabalhamos aos sábados, fazemos busca nas residências. Porém, a conscientização de cada cidadão iguaçuense sobre a importância de tomar as vacinas é a nossa principal ferramenta”.

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