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Hostels apostam no turismo como experiência e ganham espaço no mercado

Para promover a aproximação com o setor, a ABHostels integrará a feira de um dos maiores eventos de turismo da América Latina.

Publicado em 19/06/2018 às 23:27

(Foto: Divulgação)

“Queremos apresentar os hostels como meios eficientes, de grande capacidade dentro do setor do turismo. Hoje são eles os responsáveis por ofertar o turismo de experiência, crescente em todo o mundo”. A fala é do diretor regional da Associação Brasileira de Hostels e novas Hospitalidades (AB Hostels), Diogo Marcel e representa um dos maiores desafios aos empreendedores hosteleiros de todo o país. 

Para promover a aproximação com o setor, a ABHostels integrará a feira de um dos maiores eventos de turismo da América Latina, o 13o Festival das Cataratas, que abre hoje no Rafain Palace Hotel em Foz o Iguaçu, e segue até o dia 22 de junho com mais de 8 mil participantes. “Essa sem dúvida é uma oportunidade única de expormos o que já está sendo cultivado por hosteleiros associados ao ABHostels”, conta Diogo Marcel. 

A exemplo de 2017,  a AB Hostels e o Iguassu Hostels (núcleo de hostels da região), vão oferecer uma experiência diferenciada voltada ao público, mas especialmente às operadoras de turismo. “Queremos focar em mostrar de fato o trabalho conjunto que está sendo realizado por hostels em todo país e o quanto o setor ainda pode oferecer como meios de hospedagem”, disse. 

O trabalho não é fácil, pois inclui, segundo ele a quebra de paradigmas pré-instaurados com o crescimento da abertura e consolidação dos hostels. “A ideia de se hospedar em hostels evoluiu muito e é preciso que todos vejam. Antes, o que era algo alternativo, hoje surge como um meio seguro, que propicia o que mais o visitantes buscam; a experiência do turismo, que tornou-se justamente a essência do hostel”.

Seguindo uma tendência mundial que aponta crescimento anual de 7%, os hostels em Foz do Iguaçu tem apontado exponencial crescimento. Hoje, são mais de 30 na cidade. “Somos um dos poucos municípios com lei municipal (4.306) específica para esses meios de hospedagem compartilhado. Apesar disso, a quantidade de estudos e projetos para classificação dos hostels ainda são tímidos”. A intenção é de fomentar a  temática de pesquisas voltados ao meio de hospedagem. Com isso, o desenvolvimento e aprimoramento já verificados em hostels de muitas cidades poderão ser estendidos a todo setor. 

Proprietário do Hostel Bambu, há 15 anos, Marcel comenta que pelo país afora os diferentes estilos de hostels, já começam a ser definidos a partir do perfil de seus donos. “Há em muitas localidades hostels voltados para famílias, hostels de festa, hostels de aventura, e assim por diante, podendo então ser escolhidos de acordo com o perfil de cada viajante. O que eles tem em comum é que proporcionam preços diferenciados, locações convenientes e boa qualidade dos serviços. A diversificação cultural é um dos grandes pontos altos nos hostels, pois promovem uma troca cultural”. 

Além disso o perfil dos viajantes também vem sendo alterado. Antes a maioria era formada por estrangeiros hoje a presença de viajantes brasileiros é cada vez maior. “Os brasileiros já estão mudando o conceito já bastante propagado em outros países”.

Outro importante fator que contribuiu para a ascensão dos hostels foi a propagação do conceito turismo como experiência através do marketing. Com o desafio lançado, os hosteleiros buscam nas operadoras de turismo, um apoio mais amplo e fiel ao verdadeiro boom dos meios ligados ao turismo de experiência.


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