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Fronteira

Operação-padrão da Receita Federal provoca congestionamento na Ponte da Amizade

Os auditores fiscais da Receita Federal fazem vistoria em cada veículo que entra no Brasil, provocando filas e demora de até 3 horas para atravessar.

Publicado em 12/01/2022 às 10:00

(Foto: Portal da Cidade)

Vir do Paraguai ao Brasil, através da Ponte da Amizade, tem sido um verdadeiro teste de paciência. Tudo por conta da operação-padrão dos auditores fiscais da Receita Federal. Turistas relatam espera de até três horas para cruzar a fronteira.

Buscando pressionar o governo federal para que aprove os reajustes da categoria, os auditores fazem vistoria em cada veículo que entra no país. Com menos servidores trabalhando, o procedimento congestiona todo o tráfego, especialmente o transporte de cargas.

A operação também é realizada no Porto Seco de Foz do Iguaçu. São afetados despachos aduaneiros de importação e de exportação. A exceção é para cargas vivas, perecíveis ou medicamentos.

E não são apenas os auditores que participam da operação-padrão. Outros funcionários da Receita Federal e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também fazem parte.

Aprovado pelo Congresso Nacional no final do ano passado, o orçamento de 2022 não prevê reajuste para os auditores fiscais, ao contrário de outras categorias do funcionalismo público. Além disso, eles reclamam de redução de verba para a Receita Federal, o que fez com que vários funcionários com cargos de chefia colocassem o cargo à disposição.

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