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Manifestação

Parque Nacional do Iguaçu, no lado argentino, estará fechado dia 27 de setembro

A paralisação, realizada no dia mundial do turismo, é em adesão a um protesto que está sendo realizado em todos os parques naturais da Argentina.

Publicado em 25/09/2023 às 07:12
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Cataratas do Iguaçu, na Argentina (Foto: Reprodução/Rádio Iguazú)

O Parque Nacional do Iguaçu, onde estão localizadas as Cataratas do Iguaçu, no lado argentino da fronteira, estará fechado na próxima quarta-feira (27). A paralisação, realizada no dia mundial do turismo, é em adesão a um protesto que está sendo realizado em todos os parques naturais da Argentina, promovido por guardas-florestais.

A manifestação  ocorre em apoio a quatro agentes da guarda-florestal que estão sendo acusados de homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Durante o dia 27, serão realizadas palestras informativas no Centro de Visitantes para as pessoas que prestam serviços nas Cataratas.

Os guardas foram acusados pelo crime em 2016, quando uma árvore caiu e matou duas crianças durante um temporal no Parque Lanín, em Neuquén, na região da Patagônia. A justiça argentina entendeu que os guardas poderiam ter evitado o acidente. Outras manifestações deverão ocorrer entre os dias 30 de outubro e 2 de novembro, data que está marcado o início do julgamento dos quatro agentes.

O fechamento do Parque Nacional causou manifestações contrárias de órgãos ligados ao turismo em Puerto Iguazú. “O fechamento do Parque Nacional no Dia Internacional do Turismo, 27 de setembro, afetará diretamente os milhares de visitantes que planeiam a sua viagem com meses de antecedência, investem recursos significativos e organizam as suas vidas em torno desta experiência única” argumentou a Associação Hoteleira, Gastronômica e Afins de Puerto Iguaçu (AHGAI).

Outra entidade que se manifestou foi a Associação Civil dos Atrativos Turísticos de Puerto Iguaçu, que envolve o alto empresariado da cidade. Em nota declararam apoio aos agentes, porém argumentam que fechar o parque é uma ação extrema. “Valorizamos e apoiamos o trabalho incansável dos guardas na proteção deste patrimônio natural, mas acreditamos firmemente que o fechamento do Parque não é a solução adequada para expressar as suas preocupações” destacaram.


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