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Pandemia

Hospital Integrado de CDE poderá receber pacientes de Foz do Iguaçu com covid-19

A princípio, pacientes com dupla nacionalidade estão sendo considerados a serem atendidos, caso seja necessário.

Publicado em 04/11/2020 às 05:05

(Foto: Divulgação )

O Hospital Respiratório Integrado do Alto Paraná (MSPB-IPS), em Ciudad del Este no Paraguai, pode receber pacientes acometidos pela covid-19 de Foz do Iguaçu. Isso, considerando que do lado paraguaio os casos continuam diminuindo, mas no Brasil enfrentam uma segunda onda de infecções. O médico Hugo Kunzle explicou que as pessoas com dupla nacionalidade seriam as primeiras a serem encaminhadas.

Apesar da reabertura da Ponte da Amizade, os casos de covid-19 continuam diminuindo gradativamente no Alto Paraná. Isso ocorre tanto nas consultas quanto nos casos novos positivos e na ocupação dos leitos. Neste último caso, reportagem dessa semana indicou que dos 30 leitos da Unidade de Terapia Intensiva Adulto (UTI) 12 estavam ocupados; dos 80 leitos da enfermaria normal, apenas 14 estavam ocupados. Nesse intervalo, 3 crianças deram entrada na UTI pediátrica e nenhuma estava na sala de reanimação, que possui 12 leitos.

Na segunda-feira (2), as autoridades sanitárias se reuniram com comerciantes e empresários para avaliar a situação epidemiológica dessa região do país, após a reabertura da ponte. O Dr. Kunzle destacou o baixo nível de infectados no lado paraguaio e a preocupação gerada pela segunda onda de pessoas afetadas em Foz do Iguaçu.

O profissional destacou que se analisa o encaminhamento de pacientes de Foz do Iguaçu para o Hospital Integrado, principalmente no caso de pessoas com dupla nacionalidade. “Temos falado dessa possibilidade, principalmente daquelas pessoas que registram dupla nacionalidade, os chamados 'brasiguaios', caso precisem de internação, e nós temos o local, poderíamos cuidar”, explicou.

Por outro lado, ele destacou que apesar do baixo índice de contágio, a aglomeração de jovens em áreas de lazer é preocupante. Quanto à segunda leva de casos, disse que em algum momento poderá ser registrado, mas ainda não se sabe por quanto tempo. Ele apelou para o cumprimento das medidas sanitárias para manter um baixo nível de contágio.

Desde o início da pandemia, 7.180 infecções comunitárias foram registradas no Alto Paraná e outras 276 em abrigos de quarentena.

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